1.6.09

.clarice mandou um beijo.

'a alegria verdadeira não tem explicação possível, não tem a possibilidade de ser compreendida - e se parece com o início de uma perdição irrecuperável'


-
(C.L)

28.5.09

.7:32am~.

tenho acordado mais cedo todos os dias. na verdade agora fiquei (mais) confusa ainda. não sei ao certo se realmente acordo cedo ou se consigo dormir por algumas poucas horas. ansiedade. não quero perder nenhum pedacinho do dia e conto as horas pra terminar o dia exatamente onde eu queria estar, na melhor parte do dia.

-
nosso dia.

26.5.09

amanhecem meus dias~

domingaz, o dia estava dividido. um céu nublado e pesado insistia em querer borrar as cores desse céu tão colorido.

-

tudo colorido

19.5.09

terça-feliz!

todo mundo já sabia que hoje era dia de alegria.

16.5.09

.samba a dois.

veja, o dia raiou e dormimos pouco, (é que acontece uma bagunça tão boa quando se está junto que eu nem quero saber que horas são), o dia está lindo (e as pessoas elegantes), faz frio (e só isso já seria um bom motivo de felicidade, mas não, ela faz parte de uma listinha junto a outras tantas felicidades minhas). cada sorriso tem valido muita a pena, pequenos pedaços de alegria que cabem certinho no tamanho do teu abraço.


dei um tempo pra saudade.

e uma chance para mim.


-

eu sou mais você e eu.

11.5.09

.para que a felicidade não se esqueça de você.

as doses são diárias e os sorrisos são freqüentes na maior parte do dia, da noite.

é tudo muito simples. muito único. pequenas doses de gentileza, educação, carinho e respeito. tudo se mistura muito bem na bagunça pessoal de cada um. adocica, meu amor. o açúcar vem do gosto doce de fazer o bem, de querem bem e de ter sempre um abraço pra retribuir no decorrer do dia. custa pouco, mas vale muito mais do que se imagina.

não vende no supermercado do amor.
nem nunca estará a venda. não tem tempo de duração, mas dura o suficiente pra se tornar uma lembrança gostosa de se permitir, de sorrir pelos cantos por aí.

teu perfume em minha roupa.
faz frio lá fora e o sol sorri gostoso enquanto um vento gelado passa correndo por aqui.

fui ser feliz!


(volto outra hora)

28.4.09

.depende da hora e da cor.

tudo muda muito todo dia. sempre estou lendo e repetindo isso por aí, é uma verdade. novos lugares, novas pessoas. tudo uma grande novidade sempre. pessoas vão e voltam, outras apenas vão. algumas chegam e ficam, outras nem chegam. e é até melhor assim, é uma felicidade colorida que escapa pelos dedos e transborda pelos olhos (e até contagia). sorte de quem se permite ser feliz pela felicidade alheia. não tem preço, mas é valioso como um abraço. não tem data de validade, mas a lembrança você carrega pra sempre (ou não!). no meu caso sim. sim, sim e sim!

-

quero dizer que os dias tornaram-se mais bonitos, que a grama do vizinho continua mais verde, que há muito tempo eu não ouvia a música do caminhão de gás (ouvi hoje!) e que cada tentativa frustrada (minha) é só mais um empurrão pra persistência (minha de todo dia) que minha mãe tanto fala.


antes eu chorava, agora já nem ligo.

-


não vá pra longe de mim, não se perca de nós (dois).

27.4.09

.você sorri, seus olhos ficam brilhando.

passou a noite em claro, (entre lençóis de cetim e o peso do corpo que por certos momentos era o seu melhor lugar), terminou o dia com pequenos flash’s de uma alegria tímida e única, como ela. não eram namorados. eram amigos, mas agiam como amantes. um 'quê' de algo proibido que não existia e, que se não existia, eles inventavam. tinham (muitos) gostos em comum e o silêncio era o que predominava. um silêncio gostoso de sentir (mesmo quando já não se sentia mais nada). tinham o gosto de sair para se desligar do mundo juntos. quase sempre sem rumo, mas o destino era certo. um lugar qualquer, poucas pessoas e a vontade quase sempre incontrolável de não fazer nada e ao mesmo tempo fazer tudo. fumaça, sentidos aguçados e a pele arrepiada. o sorriso fala por si só e ao acordar sentiu uma paz, uma calmaria inquieta e azul como uma manhã de domingo sem ressaca.

-

24.4.09

.termina aqui a história que nunca começou.

sou simples. difícil de entender, mas fácil de agradar. não gosto de poucas coisas, entre essas poucas estão a mentira e falta de caráter. acho sujo, acho podre. e fico triste quando esse tipo de coisa cisma em aparecer quando tudo parecia ser diferente. mas não foi. erro meu em acreditar que seria assim? talvez. mas é que sempre sobra um pouco de esperança num cantinho escondido, onde quase sempre nenhuma mágoa fica. não sou de guardá-las e sempre as esqueço perdidas por aí. só levo o que é bom e se por algum motivo hoje já não te levo mais (em mim), é porque a escolha foi sua.

conseqüência de atitudes de um outro alguém em uma história reservada para dois.
-

22.4.09

.gigante tentação enfeitada.

talvez coincida da saudade falar mais alto quando a distância já for muito maior do que só algumas poucas quadradas daqui. talvez alguns erros passados cismem em aparecer quando tudo parece tão certo, tão visível aos olhos do coração. tudo é incerto, eu sei. mas às vezes eu esqueço disso por alguns minutos e volto a lembrar logo em seguida, como que acordando de um lugar que não é aqui e que eu não sei pra que lado fica. talvez muitas coisas e pessoas pudessem ter ficado fora de tudo isso, inclusive eu, nós dois. talvez a suposta calmaria que você dizia ver em mim fosse muito maior e arrebatadora do que toda a ansiedade tua em noites em que a insônia nos fazia companhia. talvez os acertos sejam toda essa bagunça de agora escondidos atrás de uma poeira escura e fria que vai perdendo lugar para a chuva que embaça o vidro lá fora.

-
longe de mim querer que as coisas que eu escrevo façam algum sentido pra você. eu to aqui pra confundir e tire a conclusão que quiser, mas acredite quando eu digo que a primeira impressão não é a que fica. jogue fora os rótulos, julgue menos e ouça mais. seja sincero, mas lembre-se que todo mundo é feito de carne, ossos e sentimentos.


economizar frases sem pensar é essencial quando as palavras não nos traduzem.

-

20.4.09

tipo chuva de verão.


passou rapidinho.

16.4.09

.e quero o que eu nem sabia que era isso que eu queria.

14.4.09

(...)

isso tudo sou eu. essa confusão de palavras bonitas pra te agradar, esse olhar perdido sem direção, o abraço gelado e tímido. tudo isso sou eu. sou um sorriso curto e sincero, um ombro amigo e caminhadas sem destino em quanto o dia termina. sou também a brisa de um dia frio e chuvoso, sou uma manhã calma de um domingo, uma noite agitada de sexta-feira. sou o silêncio gritante que não me deixa ficar quieta quando necessário, sou uma gargalhada perdida na noite. sou doce para uns e extremamente amarga para outros.

sou essa saudade urgente e sem explicação.


-


e eu espero do fundo do coração que tudo o que eu tenho pra te dar seja de bom agrado.

porque eu te quero bem.

9.4.09

.sem pressa.


andei procurando amor por aí. procurando por algo que eu não perdi, que eu não esqueci dentro de uma gaveta vazia, que não se encontra em sorrisos vagos e olhares coloridos que não dizem nada. andei procurando amor por aí, em caminhos de ruas tortas e quase sempre sem saídas, escalando muros altos e voltando cheia de arranhões e algumas cicatrizes, sem flores amarelas nos canteiros. andei procurando como quem procura um pedaço seu, uma última esperança de acreditar que é impossível ser feliz sozinho. andei procurando amor por aí como se todo o que eu tenho não fosse suficiente o bastante para mim, (pra te dar). andei procurando longe de mim, esquecendo de olhar para os lados, os dois. andei procurando amor e cansei, sentei na grama verdinha e não pensei em mais nada.

já não procuro mais. não tenho tempo e os sonhos agora eu guardo em pequenas anotações, caso me falhe a memória. as vontades passam, assim como chuva de verão. as lembranças ficam, pra me lembrar que cada dia é único.


-

com você também acontece de sempre encontrar algo que você já não procurava mais?

4.4.09

.mas hoje eu queria...


qualquer coisa que doa menos do que estar viva sangrando uma fúria que não é minha. queria um buraco bem grande, escuro, fundo e gelado. um lugar bem longe e quieto. um lugar vazio. queria ser menos impulsiva, menos cabeça dura, menos agressiva e menos egoísta. queria pedir menos, ser menos, sentir menos, provocar menos reações. queria não ser, não sentir, não provocar. não estou me conhecendo, algumas atitudes não são minhas. essa não sou eu e isso tem me feito passar por situações que eu não desejo a ninguém. tenho feito papel de idiota, falando e agindo como uma idiota. não sei o que aconteceu comigo que só me dou conta dos tropeços depois que a impulsividade passou, semelhante a uma tempestade. não sei onde perdi o controle de tudo. não sei quando foi que me tornei essa pessoa mesquinha que provoca lágrimas estragando tudo, terminando dias com o final que não era previsto. parece que sou tão boa nisso, mas não sinto prazer. é como se depois da tormenta, a dor que vem junto me amortecesse por dentro e me fizesse sentir e lembrar que aqui bate um coração, assim como aí. e que ninguém é responsável pelas nossas dores, pelas desilusões, pelas conseqüências dos nossos atos impensados. a roda-gigante não pode parar, suas voltas são cheias de surpresas que resumem cada volta, cada dia.

-

ser às vezes sangra.
(C.L)

30.3.09

.corpo que pode explodir.

coração tranquilo, cabeça ocupada.


por um momento senti as paredes do quarto derreterem acompanhando o calor dos corpos. o fio de suor que fazia brilhar a pele se perdia entre outros tantos fios com gosto de lágrima, mas era só o calor. o calor chapante do sabor salgado de um domingo doce. doce como água de coco, quente como asfalto.

as paredes não derreteram por completo, mas a pele ainda brilha, assim como os olhos. o calor continua e junto, o calor do corpo. agora um só, ardendo uma febre com sintomas de felicidade e um sorriso que guarda boas lembranças de um domingo quente, de sol ardido.

27.3.09

.olhos coloridos.

o sol não estava mais por aqui quando o teu perfume pegou carona nos novos ares que chegavam, enchendo a noite de uma saudade nova. te vejo tanto, não tantas vezes, mas tanto (já dizia o autor). te vejo em tantos carros, mas nenhum é o seu. te vejo em tantos lugares, mas nunca é você. te vejo aqui comigo, em um domingo qualquer, jogados na cama entre lençóis e fumaça, mas daí eu acordo. acordo porque sonhar agra é luxo, não tenho tempo e a realidade tem sido tão difícil de acreditar que um pouco mais eu tentaria acordar pra ver se não era mais um sonho. tudo é muito novo, de novo. tudo acontecendo na velocidade certa, um pé de cada vez e o caminho vai sendo seguido. às vezes pedras, às vezes tropeços. muitos bancos, grama verdinha e o colorido das flores. pega carona quem cruza meus dias, seja em um sorriso, seja em um abraço, seja na lembrança.

-

queimou o hd. muitas lembranças em formato de pixels, devaneios e letras de musicas que talvez só fiquem lá, na memória perdida de quem, em vão, lembra pra tentar guardar.
guarda pra tentar lembrar.

25.3.09

.pra que saber que horas são.

anda tudo tão corrido por aqui. uma rotina bagunçada de horários e pessoas que nunca sei ao certo que dia é, que horas são. e ao mesmo tempo a calmaria está presente em pequenas partículas de felicidade egoísta que só faz bem, sem olhar a quem.
-
fique a vontade.

21.3.09

(...)


algumas vezes parecia ser tão segura de si aos olhos de outra pessoa. parecia determinada, forte e valente. independente, pés no chão e direta. pobre coitada era frágil, tinha um caminho longo a seguir, mas mal sabia se ia pela direita ou pela esquerda. era indecisa que só, mas sobre algumas poucas coisas ainda lhe restava um tanto de certeza. fazia tantos rodeios cuidando para que cada palavra dita não perdesse seu destino, seu sentido. não tinha muitas ambições na vida, mas vivia a vida a sonhar. seu sorriso não era largo, mas era único e sincero. sentimentos a flor da pele e, a procura por sua paz de espírito era sua melhor companhia em dias assim onde ‘sair de casa já é se aventurar’. uma menina mulher de poucos amigos e muita preguiça de pessoas. apaixonada pelo frio, era mal humorada no verão. perdia-se no barulho das folhas de outono, no cheiro das cores da primavera. escondia-se do mundo em um quarto pequeno, porém grande o suficiente para seus pequenos sonhos.

17.3.09

(...)

enquanto você por aqui lê, alguém confuso, longe daqui, espera ansioso por respostas que só aparecerão com o tempo.

eu não sei qual parte da história eu perdi ou de qual eu fiz parte. eu não sei se estou no lugar certo. eu não sei por que me deixei abalar. eu não sei por que na maioria das vezes as pessoas são impulsionadas a concluírem precipitadamente certas atitudes e situações como se elas não fossem humanas. como se não existisse o choro, o equívoco, a traição e a confiança. como se nós, (pessoas até onde sabemos), como se nós fossemos vazias de sentimentos, prazeres, vontades e sensações. eu falo de um todo. eu falo do prazer de ser quem se é. de não passar vontade, de sorrir pelas pequenas coisas.

de contemplar o céu sem pensar no tempo. de responder a um bom dia. de aproveitar todas as chances. de saber ouvir, entender e abraçar. de não perder oportunidades por vaidade, egoísmo e mesquinharias.

-
eu nem sei mais do que eu falo agora.

15.3.09

.toda colorida.

tatuei um retrato teu em um pedaço meu. usei cores alegres contrastando com teu olhar triste e curioso. te fiz só, rodeado de coisas tuas, minhas. te carrego comigo muito mais pra sempre do que das outras vezes. te tenho em mim. me descubro em ti.

-
fiz mal em envelhecer. foi uma pena. eu era tão feliz em criança...

14.3.09

~

''Seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções."
(caio fernando abreu)
-
tchau, você.

12.3.09

(...)

anotações pós mesa de bar

com o passar dos anos aprendi a não fazer para os outros o que nao quero pra mim. aprendi a ser sincera, a não desperdiçar chances. aprendi também a não me culpar sempre, todo mundo erra. aprendi a não deixar os dias passarem em branco, nem os mais cinzas. aprendi minhas cores. aprendi a lidar com as pessoas, a aceitar diferenças. acho que aprender a acreditar em mim, a gostar mais de mim e me aceitar como sou foram uma das lições mais difíceis, ultrapassando alguns limites. aprendi que no coração não se manda, o músculo se manifesta involuntariamente como que numa festa particular dentro de mim. amei, chorei, viajei, abracei, gritei, fugi, sorri, me escondi e tantas outras coisas que guardo pra mim como que tentando aprender a aceitar situações que já não existem mais. o orgulho machucado me deixa tão mais pra dentro do que já sou, me faz perguntas sobre onde eu realmente é o meu lugar. não sei. não-sei! aprendi que independente do lugar para onde eu vá, os problemas não vão deixar de existir. aprendi que ser adulto não tem um gosto muito doce, que as pessoas são deveras cansativas e que poucas são as pessoas que realmente se importam.

tanta coisa pra aprender ainda.

-

disfarça e chora

o dia era de festa. pessoas queridas, só as especiais com quem me esondi noite a fora. abraço apertado e feliz aniversário. foi um dia de surpresas boas e nem tão boas assim. quis não estar aqui. o sorriso não era largo, mas o abraço foi sincero. na hora de apagar as velinhas o pedido se confunde com desejo. fecho os olhos e acredito.

sou sonhadora.
'eu tiro os pés do chão para poder sonhar'

obrigada a quem lembrou.
tudo em dobro pra vocês.

-

8.3.09

'...eu não sou tão triste assim, mas é que hoje estou cansada...'


(to cansada de mim)

6.3.09

(...)

eu não to sabendo administrar o que está acontecendo. perdi o controle de muitas coisas que sempre foram fáceis de carregar nessa caixinha aqui. o calor nos últimos dias é chapante, você delira. e entre um surto de delírios e outro, as cores nítidas se confundem com o amarelo manga do fim da tarde. me desligo por um tempo, mas o mundo não se desliga e quando acordo o calor continua chapante e delirante, mas agora em tons de vinho tinto.

3.3.09

quando sair da minha vida, encoste a porta.

1.3.09

(...)

nós nunca somos os primeiros, os descobridores ou inventores. tudo é um grande simulacro. a visão ímpar sobre algo que já é. novas facetas pra situações e pessoas da rotina. novas imagens para cenários tão repetidos. velhas músicas, novos sabores. nós sempre somos algo em alguém, assim como você me é.

foi.

sempre levamos um pouco deixando outro tanto, às vezes querendo ficar. vamos e voltamos centenas de vezes. às vezes indecisos, resolvemos fugir.

fugimos.

quando voltamos tudo o que era, se ainda for, tem gosto de novidade.

se já não é, muitas vezes só tem gosto de saudade.

25.2.09

(...)

quero sentar embaixo de uma árvore com alguém e jogar conversa fora. quero ficar filosofando sobre um bando de coisas aleatórias num dia bonito de sol. quero andar sem rumo numa noite estrelada cantarolando músicas românticas. quero beber e não ficar de ressaca. quero sumir e não sentir saudades. quero deitar na grama olhando pro céu, esquecendo do tempo, esquecendo pessoas, esquecendo problemas, sendo feliz. quero ir pra longe sem precisar sair daqui. quero me desligar e esquecer da vida num lugar legal, com uma pessoa legal, música legal e um papo legal, sem superficialidades. faz falta alguém que saiba ouvir, conversar e rir da vida. faz falta um bom papo longo sobre uma coisa qualquer.


faz falta ter tempo.

quarta-feira de cinzas, cinza.

23.2.09

.menos carnaval.

segunda-feira de carnaval, sozinha em casa. cigarros e café. me sinto perdida no meio de uma confusão que eu mesma criei. um impulso bobo, sem graves consequências, mas que tremeu a arquibancada da menina aqui que queria só assistir tudo de fora e sem querer entrou, meio que jogada por uma brisa leve e encantadora.
as pessoas realmente são surpreendentes. únicas, ímpares. apaixonantes de acordo com a sensibilidade dos olhos de quem as vê. não precisamos de um contato diário, mas sim o suficiente tempo capaz das mais gostosas sensações. e assim os anos passam, outras pessoas surgem e algumas outras reaparecem mais intensas, mais adultas, mais únicas do que antes. muitas conversas em comum, várias lembranças de um tempo bom que não volta nunca mais. muitas cervejas e segredos madrugada a dentro. muita ressaca e nenhuma vontade de existir um dia depois.

mais encontros. menos pessoas.

um vai e o outro fica.

é sempre assim.
todo carnaval tem seu fim.

-
as palavras brotam.

22.2.09

.liberdade do pensamento.

e daí a gente cresce. cresce, amadurece e envelhece. o que a até um tempo atrás tinha preferência na lista de coisas que quero/preciso, hoje perde lugar para neuras frenéticas e um lado mulherzinha que usa cremes que não massageiam o ego. algumas amigas riem, outras entendem e compartilham suas comédias da vida real entre um gole de cerveja e outro.
-
sempre carreguei comigo que a primeira impressão não é a que fica.
ninguém é normal o tempo inteiro, né? haha

-

acordei sem entender nada. sono, muito sono e uma ressaca sem bebida de um carnaval calmo, sem confetes ou serpentinas. o samba aqui é outro. o trio elétrico morreu na contramão atrapalhando o tráfego.

19.2.09

.pra me queimar em silêncio.

nas minhas curvas e esquinas
vivem desejos que fogem das mãos
fazendo o coração corar de vez em vez

17.2.09

(aparecer offline)

Ando tão ausente de mim, de quem é um pedaço meu. não é que eu não me importe com você, com o que sentes. eu apenas me desliguei por esses dias, como se eu não quisesse existir, sabe? apenas observar e sentir, mas não mencionar. eu quis me esconder em você, como uma criança que fecha os olhos com as duas mãos, gordinhas. eu quis ser o teu refúgio também, mas só consegui ser um porto, de saudade. eu fui pra longe, quase me perdi de mim, fiquei sem ar, suspirei, pisei na grama, tomei banho de chuva, fugi.

mas estou voltando, talvez de onde eu nunca deveria ter saído. não assim, impulsionada por sentimentos confusos e uma cabeça cansada de pensar. arrastada por perfumes, músicas e sensações que me prendiam no lugar onde eu ficaria, até então, pra sempre.


‘...fotografei você e revelou-se a sua grande ingratidão; dei tanto amor e você só me deu saudade...’

16.2.09

segredo é pra quatro paredes

15.2.09

.domingaz.


acordo cedo, escolho músicas, fico sem fazer nada na cama e me arrumo. vejo pessoas, muitas. algumas novas outras não. sorrio, cumprimento, desejo bom dia e cuido do que é meu. sai pra caminhar, mãos nos bolsos e um sol com cores de capim dourado a iluminar. adoro domingos, mesmo os mais deprês onde sozinha é que eu me encontro mais. adoro esse cheiro de domingo, de amizade. o gosto do que ainda está por vir, as lembranças da semana que passou, a agonia de um telefone que não toca. o que vai ser pra hoje? um piquenique com a melhor amiga, um passeio sem rumo e uma máquina fotográfica em punhos ou um domingo à tarde que não vai existir dentro destas quatro paredes?



eu nunca sei, mas vou sendo...



sentindo.


13.2.09

.bom dia, delegado.

estive em curitiba esses dias e, voltando pra foz, me deparo com o sorriso mais lindo de todos me desejando boas vindas. eu não lembro quando foi que me tornei tão apaixonada por ele, assim, de ficar contemplando até sair de mim. não sinto os pés no chão, não ouço nada além do que eu quero ouvir, não sinto fome. não vejo muitas pessoas, só as essenciais.

ele.


depois de uma noite linda regada a abraços, tim maia, cartola, cerveja quente e pessoas ímpares eu só precisava disso, um sorriso que me dissesse tudo, assim, em silêncio. exatamente como alguns sorrisos roubados madrugada a dentro. fui ao boteco mais fofo de lá, me sinto tão em casa, tão querida. sai com meus sobrinhos e é tudo tão lindo sempre. sou tia coruja, daquelas que derramam lágrimas quando um filminho começa a passar na cabeça.

bom dia!

acordei feliz e quero que isso te contagie. :*

11.2.09

.eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.

das coisas que leio por aí e por descuido, esqueço de anotar o nome do autor. palavras que não são minhas, mas que preenchem cada vazio que não consegui transformar em palavra. palavras que não são minhas, mas que se misturam com o que eu sou.

com o que sinto.


'talvez eu esteja enganada sobre algumas coisas. mas às vezes cansa. e eu estou cansada agora. cansada de perder tempo. cansada de não ter o bastante a oferecer. cansada de não ser a melhor. cansada de não ter como te satisfazer. cansada de não conseguir explicar. cansada de não querer explicar. cansada de sofrer sozinha com várias coisas ainda por falar. cansada de me limitar. cansada de tentar te convencer, cansada de esperar e cansada por sentir que talvez nunca vá acontecer. então, quando tu cansar de esconder o que tu és, o que tu sentes e o que tu realmente queres...
...venha aqui.'

8.2.09

.felicidade incômoda.

não, isso não é amor, não é paixão. não são juras de amor eterno, nem promessas de fidelidade exacerbada. não é um pedido de namoro, nem prestações de contas. isso tudo sou eu. carne, ossos e sentimentos. sou sinceridade. não sei guardar a felicidade de hoje para amanhã, nem escolho hora para sorrir ou sonhar. não oculto sentimentos, não tenho medo de dizer o que sinto, como gosto ou se gosto. às vezes, em dias como esses últimos, onde a cabeça confusa não para de pensar e o coração além de triste está inquieto, então, em dias assim eu chego a acreditar que as pessoas, muitas, não sabem o que fazer com o que sentem e, se assustam quando sabem dos sentimentos dos outros. funciona como que se só o que não presta fosse o mais interessante. acho até que o melhor exemplo disso é a desgraça alheia. como se a desgraça do próximo fosse, de longe, satisfatória. 'antes ele do que eu'. é tão raro encontrar alguém que sorri pela felicidade do outro. como se ser feliz não bastasse, não fosse suficiente, não enchesse os olhos da alma. como se ser feliz por você, por ela ou seja lá por quem, não nos trouxesse satisfação alguma e sim um vazio. um vazio chamado inveja.

eu não sei se alguém entende, acho até que me perdi.
mas é que são tantos sentimentos pulando aqui dentro...


...que eu só queria alguém pra dividir comigo.


...
(e eu que ainda tinha tanta coisa pra te falar, guardo tudo aqui, nesse pedaço chamado saudade. saudade dos sentimentos que não foram, dos dias que não passamos juntos, dos sorrisos que não roubamos um do outro)

- logo vai acabar.
- e o que vamos fazer?

- aproveitar.

3.2.09

.amarelo manga.

meu corpo já não bate mais teu vento. (bic)
poucas palavras resumem tudo. tão tudo, tão nada.
a falta da tua cor, não borra meus dias. deixa cinza, talvez.
o teu perfume às vezes me invade. respiro fundo como que na inútil vontade de te ter dentro de mim, mais uma vez.

bebo mais uma. me perco em pensamentos, no entardecer de cada dia. me misturo nas cores, me perco nas horas.

...
você manchou nós dois e desbotou a cor de um só coração

1.2.09

.a gente se fala.

tchau, dias de janeiro.

guardo tudo o que foi bom, sem marcas de batom ou borrões de lágrimas. apenas novas fotografias não registradas, com cores tão antigas e ares tão risonhos.

meus dois braços foram poucos.
os abraços foram muitos.

o sorriso era um só.



e pela metade.
arranquei a folhinha do calendário, novas cores estão chegando.

30.1.09

.eu perco as chaves de casa.

única. ímpar.

nunca fui boa com números, o que era e sempre foi uma boa desculpa na faculdade, da vida. gaguejei algumas vezes, sorri muitas outras. suspirei como se fosse a última vez. imaginei fotografias. me perdi nas horas. abracei pra nunca mais soltar, soltei. eu já não sei mais como é isso. perdi o manual.

perco os sentidos.
já dizia el principito: ‘o essencial é invisível aos olhos’.
obrigada por cada felicidade dividida com você, nos silêncios dos suspiros e risadinhas.

...

ainda estou em sintonia com as férias. cerveja de segunda a segunda. abraços e carinhos sem ter fim, todos os dias de sorrisos constantes. noites que viram dias e dias que viram noite. tenho dormido mais do que a cama, diz minha mãe. me joguem um balde d’água nesses dias de janeiro que são quentes.

quentes como asfalto.

...





só vim pra dizer que as cores estão mais lindas desde o dia que você apareceu.

26.1.09

.embrulho com papel de presente os meus sentimentos.


ela dizia: -não, comigo não. não caio mais nessa de ilusão, quero mais é iludir. participar do carnaval dos que não sabem sambar e enxergar que a gente só não é mais boba por falta de espaço. lá vem tudo rosa outra vez.


essa é minha alma, a cor.


(tenho lido clarice, uma re-edição de crônicas, que ganhei de minha mãe. ela, clarice, é tão transparente que por alguns instantes me vejo ali. naquela hora, aquela cor. ah, com minha mãe não é muito diferente. mas nesses últimos dias, além de meio clarice, meio minha mãe, tenho me sentido como em um dia de bridget jones. apaixonada, confusa, fora dos padrões e muito bem acompanhada ou descabelada, frenética, impulsiva e afundada em pensamentos em um dia de espera agoniada, mas ‘sendo forte’ escondida atrás de guloseimas, música deprê e filmes com finais felizes. claro, sem perder as cores de ameliè).


então, como eu vinha dizendo...


aguardo resposta.




a espera quase já não cabe em mim.

cansei de estar viva.

23.1.09

.chega de saudade.




acho que ainda estou em clima de praia, com essa minha ‘vidinha’ de indas e vindas. vidinha é carinhosamente falando, pois por aqui vai tudo muito bem, obrigada. sabe como é, né? uma baguncinha aqui, outra ali. li, da menina da capital, (a mais sensacional dos últimos tempos, diga-se de passagem), que as cores de janeiro são as mais bonitas. só tenho felizes coincidências com essa menina bonita. as cores, sempre as cores. ela tem um sorriso lindo, meio assim, juntando os olhos. eles que sempre estão muito bem maquiados por cores únicas, tão tuas. cores de amelie, frida kahlo, almodóvar. cores dos sentidos, sensações e amizade. algumas descobrimos juntas. outras, apenas felizes coincidências, outra vez. hoje falamos de saudade, né? eu meio frenética aqui do outro lado, criando crises retardadas que enchiam o sorriso de lágrima. acho que esse é o sorriso mais feliz de todos, quando transborda a felicidade pelos olhos tão iluminados.



querendo dividir os dias de janeiro.
-
estou de volta, mas sem muita euforia como das outras vezes.
apenas uma felicidade egoísta. uma inquietação no coração e na alma.
um par.

sufocando a saudade.
abraçando pra nunca mais soltar.
perdendo os sentidos.
querendo mais.

continuo assim, mas agora com o teu perfume pelo corpo.

-

felicidade passou por aqui e se instalou.
hospedagem gratuita e, sorrisos, não são meras cortesias da casa.

é muito mais.


é esclarecer pra confundir.

17.1.09

tchau, são paulo~

valeu por me lembrar que ai era o lugar que não queria estar.




não mais.

7.1.09

são tantos sentimentos, deve ter algum que sirva..

3.1.09

.dias de janeiro.

ansiosa como uma criança em frente à árvore de natal na véspera. feliz como um sorriso inocente. sozinha como um abraço vazio. nostálgica como um álbum de fotos velhas.


esses dias, os de janeiro, me deixam assim. não sei explicar, apenas sinto, analiso, planejo e vou a luta. tanta coisa pela frente. tantos caminhos com estradas diferentes e a única certeza de não saber o que vem pela frente. tanta saudade do que passou, ficou e do que ainda está por vir.

novas cores em meu jardim, novos ares atravessam a janela sem cortina, novos sorrisos contemplam os longos dias que demoram a passar... voltei a folhear o velho calendário, a me interessar pelas horas e a contar os minutos. não tenho ficado em casa na ilusão de não sentir o dia passar. na ilusão de não sentir saudades, de não lembrar da distância e de não sentir tua ausência como minha melhor companhia.

dias de janeiro não é apenas uma de minhas músicas preferidas. dias de janeiro se resumem a esse turbilhão de sentimentos explodindo aqui dentro. é essência, coisa de pele. é troca de olhares e sorrisos.

sentimentos sinceros e abraço apertado.
sensibilidade.


felicidade sem ter fim.

24.12.08

.meu sorriso eu não seguro.


ela pararia o tempo ali, naquela tarde de sol ardido que se exibia entre as cortinas, no vidro da janela. segundo andar. o quarto mais espaçoso. o barulho do ar-condicionado tentava abafar o barulho do gozo, dos segredinhos ao pé do ouvido ou de qualquer coisa que denunciasse todo o prazer espalhado pelo quarto. espalharam-se também as roupas, as mãos e os sentidos.

na cama: o desarrumar da bagunça feita.
na tv: um filme velho qualquer.
no silêncio: pele e arrepios.
no corpo: um coração acelerado.
no calendário: dias que não precisariam ter fim.


tchau dezembro.
vai e traga logo o ano novo, os dias de janeiro, o cheiro de verão, o sabor das férias e toda a saudade, que já cresce aqui dentro, e, que vai se arrastar durante esses dias de sol quente e coração ansioso.



[club 8: love in december]

21.12.08

.coração, sujeito oculto.

último final de semana aqui. aqui onde a temperatura tem cor vermelha e dias coloridos. aqui onde lá eu sinto saudades. aqui onde eu exatamente queria estar.
eu já havia deixado de lado, mas é aqui que as coisas acontecem. sempre inesperadas e únicas. semelhante a algumas pessoas. voltei com outros olhos e a cidade parece outra, mesmo na mesmice. novas pessoas. outros lugares. vários sabores. cores!

e muitos prazeres.

tudo aconteceu tão rápido, assim, como um suspiro. um abraço. não me dei conta da velocidade dos dias, das coisas, pessoas... eu nem queria saber das horas.. fiquei ansiosa; chorei de saudade; gargalhei de nervoso, corri pro abraço; fui amiga do tempo; me apaixonei, briguei, fiz as pazes, solucei de felicidade; viajei em pensamentos; te prendi em minhas pernas; me afoguei em chocolates; retribuí um bom dia; aprendi novas receitas; fiz novos negócios; reclamei menos; bebi mais; pedi desculpas, gaguejei.


amei.

dezembro com cara e gosto de novembro.
doce novembro.

17.12.08

.porta de cinema.

o mais engraçado de tudo (e talvez o ponto mais forte) desse filme todo é saber que depois de todas as indas e vindas, não existe mais nenhuma outra reprise. todas se foram, pra sempre. até mesmo a sessão da tarde. hoje respiro aliviada em saber que pra mim já foi. dei um tempo nos filmes antigos, pois já conheço perfeitamente cada cena, cada fala.
o cheiro de pipoca doce me lembra infância, apenas.

o que houve com todo aquele encanto que durante muito tempo carreguei comigo como uma jóia valiosa? uma resposta tão escrachada na minha cara. você jogou fora. como restos de migalhas. assim como fez com todas as chances que em minha inocente consciência, criei para nós dois. você nunca levou a sério. nunca acreditou em minhas frases decoradas, nos sorrisos sinceros.... nas minhas brincadeiras de te dizer a verdade... nas vezes que fui eu mesma com você.

então, depois de tudo isso. depois de vários meses de silencio nesta sala grande e vazia. de várias palavras cortantes como gilete afiada, onde nós dois saímos machucados, você aparece. assim, como que exigindo o seu lugar no sofá, como se nada tivesse acontecido.

como sempre.
como sempre foi.


mas dessa vez não mais será.
o filme é outro.
a mocinha saiu de férias e você saiu de cena.
o par romântico tem outra história, outra música.

aqui a tua bilheteria não faz mais sucesso.

14.12.08

.menino bonito.

como já disse Clarice, algo como: `as palavras vem de lugares desconhecidos de mim...`. acho que dá pra entender um pouco do que se passa por aqui, ao mesmo tempo em que não tenho tempo. a bagunça já está feita e tenho me perdido facilmente entre confetes e serpentinas, abraços e sorrisos e na calmaria do amanhecer do sol. é. você realmente mexe comigo em qualquer hora do dia, principalmente nos dias sem noites dormidas. parece que aprendi a escrever quando estou feliz, mesmo carregando em minha cara um sorriso bem grande que revela alguns segredos.


os melhores talvez.

escondo os calendários pra não saber que dia é. conto segundos. perco a hora. sorrio para o celular e fico ansiosa quando estou longe. ouço a mesma música e leio a mesma mensagem mais de mil vezes. guardo as melhores partes pra mim, os melhores olhares e cada gesto em sua perfeita harmonia.

sou eu mesma. sem frases feitas ou photoshop. os melhores momentos máquina fotográfica jamais conseguiria registrar.

já ouviu falar nos olhos do coração?

o flash deve ser esse brilho todo...

12.12.08

.cabeça pra cima ou de cabeça pra baixo?.

quatro e vinte da tarde, uma sexta-feira de um doce dezembro. o sol ardido era embalado pela orquestra imperial. escolha dele. às vezes quietos, como se já soubéssemos o que todo aquele silêncio queria dizer. às vezes falantes, dividindo segredos e gargalhadas num mundo particular recém descoberto. é a velha história das borboletas, dos olhos que brilham, da pele que está bonita, dos pés nas nuvens...


...do sorriso bobo.
a felicidade nas pequenas coisas é a melhor parte de se estar viva. pisar na grama em um dia de sol. andar por outras ruas com novas pessoas. cheiro de chuva e café com leite. retribuir sorrisos e abraços. sentir saudades e fazer o que se tem vontade...

cerveja gelada, uma música que nos faz feliz e alguém pra jogar conversa fora.

tenho que fazer uma lista.

era só pra dizer que a felicidade continua por aqui, sem previsões de chuvas ou trovoadas.

10.12.08

diz:
sou afim de te ver!




;)

9.12.08

.e agora o amanhã, cadê?.

mal se passaram vinte e quatro horas e a vontade que eu sinto de você é tão intensa, que foge de meu alcance tentar segura-la. como se o esforço de minhas mãos fosse em vão e o meu desejo fosse mais forte do que qualquer bebida alcoólica que me acompanhou durante toda a noite, na tua ausência. me explica o que é tudo isso. me explica o teu perfume, o gosto da tua boca e o claro desses olhos que eu me perdi.



não quero saber do amanhã.
meu sorriso de felicidade é hoje.

8.12.08

.podia ter sido um domingo qualquer.

..não foi.


segunda-feira com cheiro e gosto de felicidade clandestina. a cor do dia estava propícia, assim com cada detalhe na mais perfeita ordem, para uma segunda-feira com cara de sábado. a bagunça sempre é bem vinda acompanhada de um sorriso escondido, de um olhar disfarçado.



cores que eu não sei o nome.

7.12.08

próximo!

29.11.08

.carvão e essência.

-
Por que não vem me ver?
Eu quero te escutar.
Preciso de alguém pra mim...
Por que não vem me ver?
Eu quero te abraçar.
Preciso de você pra mim.
-
uma casinha simples, daquelas de fotografias antigas. o vermelho da terra se misturava ao verde das plantas que se perdiam ao mesmo tempo na cor sépia do dia. era um domingo. especial, como tem sido todos os domingos. tomei um sorvete enquanto te esperava. atrasada como sempre, um desses defeitos que ficam lindos em você. caminhamos em direção as palavras soltas, aos segredos, risadas e estrofes desafinadas de músicas nossas. entre um cigarro e outro, passos curtos e longas conversas. sorrisos e olhares curiosos, como na maioria das vezes que estamos juntas. não sei se são as cores ou se são os sorrisos, mas a bagunça de tudo se faz perfeito na desarmonia.

tua ausência se faz presente em ocasiões especiais, pois afinal, com você tudo era assim, especial. sinto saudades da gargalhada frenética e o sotaque estridente e único. saudade do abraço apertado, das juras sobre amizade, dos segredos, das ruas... das cores.

falta um pedaço toda vez que o pôr-do-sol aparece `...tingindo, tingindo...`

não estou triste.


é só saudade.

26.11.08

.alvorada.

*parque alvorada por julio rossi

eu não saberia dizer o porquê nem quando esse lugar se tornou tão especial. um lugar simples, com cores quase desbotadas iguais às fotografias antigas. ali me senti meio criança outra vez, sem medo de parecer boba. com o tempo, foi se tornando um refúgio, onde eu esquecia o cinza da cidade que insistia em ser rotineiro. era ali que eu me desligava e carregavas novas energias. quase um papo de hippie, (sorte a minha que estou consciente). perdi as contas de quantas vezes caminhei naquela direção, de quantas ruas atravessei até chegar lá. algumas companhias especiais. poucas por que são raras. vários momentos meus.

pra mim, o melhor cartão postal. o sincero gostinho de felicidade inocente. a melhor memória que fotografia nenhuma conseguiria registrar.



a saudade boa de sentir.
o sorriso que vale lembrar.
*das pessoas que são raras.

18.11.08

.miopia dos sentimentos.

longe, onde os olhos não alcançam e o coração não sente. onde o abraço é vazio, os dias são sem cores e o corpo não arrepia. ele custa a enxergar nitidamente o que nos parece tão visível a olhos nus.
esfrega os olhos na frustrada tentativa de estar enganado.


é em vão.

todos já viram o que elo não queria ver.


e só você não viu.

17.11.08


8.11.08

nada faz sentido.





se eu não perco os sentidos.

7.11.08

.pra viver em paz.


sempre com a mesma cara. ora pálido como um papel velho, ora vermelho como uma maçã vistosa. as roupas sempre com as mesmas cores, os mesmos tons. ás vezes propositalmente, às vezes felizes coincidências do destino. os lugares, apenas os de sempre é que faziam a diferença nas noites de cerveja gelada. não existia em lugar algum uma razão pra ser diferente, mas também, ele nem conhecia tantos lugares assim. era tímido, inteligente, mas de poucos amigos. gostava muito de música, arte, café e solidão. não namorava, pois acreditava ter desaprendido essa lição durante a cicatrização de um coração ferido. a fuga era constante em suas tentativas de um suposto relacionamento. era como se não valesse a pena, não tivesse graça. eram vazios porque não eram com ela. ela que roubou suas noites de sono, seus sorrisos e segredos. ela que era o primeiro pensamento do dia, o último da noite. e há algum tempo, sem saber muito que rumo tomar, resolveu se isolar. nunca ia pra muito longe, sempre estava por perto. isolava-se em algum pôr-do-sol, algum parque, livrarias.. era sozinho que ele se encontrava ao procurar por algo que nem ele sabia ao certo o que era, ou quem era. era um sonhador nato, daqueles que flutuam leve como o vento. muitas vezes se escondia por meses e depois re-aparecia como que disposto a viver o que quer que fosse. era livre. pensava que um dia, quando não houvesse mais sonhos, (mesmo isso sendo impossível), o próprio destino se encarregaria da tarefa da vida real.

ele não tinha ambições, não guardava dinheiro e nem fazia planos.
apenas sonhava e vivia do seu jeito.

às vezes até dizia estar cansado de viver.

mas hoje.
hoje foi diferente. Jogou fora a mesmice rotineira. deixou pra trás a rotina, os horários, as anotações e alguns sonhos. hoje ele decidiu não se decidir por nada, apenas sentir.


foi dormir leve e feliz.
e de tão feliz parecia que seu coração, de tão acelerado, fosse sair pela boca.



não acordou.

3.11.08

.chuva na vidraça.


a cidade cinza me recebeu de cobertores apostos e casacos com cheiro de saudade. domingo foi dia de pastel, guarda-chuva largo da ordem, poças d'água e preguiça. tudo com gostinho de passado recente. aqui nesse cantinho sempre chove, mas quando faz sol, a primavera sorri lá de fora, mostrando as cores que se misturam entre si.



novembro começou doce.
açucarado, colorido e com vontade de mais um pouco cada vez que o dia termina.

doce novembro.


me pergunto se os meses passaram rápido demais ou se é meu coração que anda acelerado..

Procuro explicar o meu sentimento
E só consigo encontrar
Palavras que não existem no dicionário
Você podia entender meu vocabulário
Decifrar meus sinais, seria bom


a bagunça está feita e eu prefiro sonhar, porque hoje viver me dá preguiça.

29.10.08

.simulacro.

ficadica.

27.10.08

não quero mais estar aqui.

20.10.08

.vazio e momento.

eu precisava sentir isso.

ver o quanto certas coisas e pessoas são em vão, massageiam o ego por diversão; por não saberem sentir o que nos fazem acreditar com palavras enfeitadas, porém, vazias.
sorrisos ao vento, amarelos como o sol....

10.10.08

.deixa o menino brincar.

ele olhava ao redor e pensava: as mesmas coisas. e concluía: mas tudo novo, de novo.
as pessoas mais próximas são as que estão mais longe do que qualquer distância de horas, dias... velhas pessoas, novas descobertas, despedidas, comemorações, nostalgia, ansiedade..
ele evita pensar no que passou. a cabeça mal tem espaço para tantas outras coisas, isso sem falar nas coisas que esquece sem querer... querendo.


'...um coração apaixonado... e não sabe quem eu sou...'


sereno é a palavra certa, assim como os dias de ansiedade, de mensagens confidentes no celular quando a saudade se faz presente, de convites inesperados, de encontro às escondidas, de confições no banheiro, de gargalhadas pela madrugada vazia.

talvez invisível.
talvez sensível e impaciente demais com os donos de suas razões insertas e dúvidas constantes.
arrancou do calendário a mesmice rotineira que já não tem lugar no corre-corre de todo dia.



tudo muda, todo dia.

8.10.08

.foi uma nuvem que passou.

anoitece em certas regiões
a saudade chega pra me lembrar que mesmo longe, não estou sozinha. os sorrisos não me deixam esquecer que cada suspiro tem seu nome gravado em tons de azul púrpura, que se perdem com o vermelho do coração que insiste em bater involuntariamente quando o assunto é você.
nós dois.
teu espaço, vazio, na cama, reclama quando a noite chega.
~

7.10.08

.tanto faz.

tanto faz, se a lágrima é de alegria ou de tristeza.
tanto faz, se o rosado das bochechas é de tímidez ou de raiva.

tanto faz.

tanto faz como tanto fez.

e fez.

e faz falta.

mas tanto faz.

16.9.08

.o grande prazer das 'pequenas coisas'.

estar feliz me rouba toda e qualquer palavra. os óculos escuros e grandes, esocndem os olhos semi-caídos e completamente brilhantes. a roda gigante tem completado os cursos de suas voltas na velocidade que me permite chegar na hora de cada cena, sem perder nenhum pedacinho ou me deixar de fora, escondida atrás do vidro vendo tudo acontecer.
são exatamente 9:35 de segunda-feira; dia de folga para os adeptos! ontem, domingo! ou melhor, Domingaz!! depois da madrugada regada a insônia, uma deliciosa manhã de domingo estava começando às 6:25 da matina. ligo a tv. aquela música, aquela banda. bom dia pra vocês também! primeiro dia na feirinha!!! meu sorriso fala por mim...

domingaz, sol, árvores, passarinhos, pessoas normais, pessoas especiais, chás.... [hahaha]
foi dia de sentir saudades também! dia de abraço apertado, beijo roubado, cosquinhas, sushis, risadas e muito sol.

sonho não se dá, é botão de flor.

sdorei sexta! amo você.
oi! adorei sábado. X)
e pra você aí... adorei domingo! me odeia, mas me ama que eu sei!!


só levo a saudade...


bem.
bem feliz.

13.8.08

segredos ocultos guardados no tempo, esquecidos ao vento...




perdidos na saudade.

5.7.08

.sabor felicidade.


pensamentos em meu coração, sentimentos em minha mente. essa confusão é apenas a alma do negócio, fachada, interpretação.
idéias, planos e vontades para um futuro distante. distante entre o hoje e o amanhã. futuro. as mãos transpiram com medo de não conseguir tocar. o medo é só mais um dos defeitos. tenho medo que os planos não possam ser, em seu devido tempo, alcançados. mas não desisto. toco pra frente e vou andando sem rumo, me contradizendo ou contradizendo o que pensei, fui, serei.



enfim.


felicidade bateu à minha porta, e eu, abri.




estou bem.



bem feliz.




feliz e completa.

24.6.08

.que vontade de chorar.

esse clima de partida me incomoda, me faz triste mesmo sabendo que serão só alguns dias. alguns longos, cinzentos e gelados (dias) que se arrastarão.


que me deixarão impaciente, aflita e só.

21.6.08

.leve fuga.

as palavras não saem. nem em pensamentos. como esses que chegam antes de dormir. nem emboladas umas nas outras. como fios de lã. nem escondidas entre as roupas de frio. como dinheiro esquecido no bolso do casaco no inverno passado. nem perdidas em um traço de desenho qualquer. daqueles que dizem tudo. nem enfiando o dedo na garganta. como as vontades que eu sinto às vezes. talvez uma ou outra, das coisas que queria e poderia dizer, surgem quando me pego cantarolando, mas daí é aquele lance: ‘porque não fui eu que escrevi essa frase?’
as palavras se esconderam com o frio. timidamente se espalharam dentro de mim com o vento gelado da madrugada fria. encolheram-se em algum canto meu, esperando o sol do dia seguinte que demora em vir dizer bom dia.
ou simplesmente, perdi as palavras.

7.6.08

.220v.

das vinte e quatro horas do meu dia, quatorze delas estão muito bem ocupadas com os resultados das conquistas que me encorajo a encarar quando coloco na cabeça que é isso ou aquilo que quero pra mim. as outras dez entre um sonho acordado e outro, eu arrumo as crianças pra escola, cuido da casa, vou ao banco, ajudo na lição, seleciono a trilha sonora do dia, vou a loja de tecidos, separo roupas coloridas de roupas brancas, vou ao mercado, fumo um cigarro, decido sobre o almoço, tenho ‘xiliques’, compro pão, cumprimento o porteiro, penduro roupas, abro todas as janelas, (uff)! e, entre essas e muitas outras coisas eu também tenho tempo pra dormir, e durmo. pra quem sabe assim, sonhar de verdade e me desligar por completo por algumas horas apenas..

é em vão.

ainda não encontrei onde desliga, onde corto os fios ou como faz pra acabar a bateria.

3.6.08

.canção que 'não' morre no ar.

ironia do destino aquela música tocar exatamente quando todos pararam de falar. quando todos naquele bar resolveram dar uma trégua naquela falação toda e ocupar suas bocas com outras bocas. quando toda a cidade, sem que ninguém percebesse, ficou estática e silenciosa dando permissão ao refrão, com todas aquelas palavras doces, que um dia já me trouxe boas lembranças e até mesmo aquela saudade perturbadora, do que não foi vivido, quis ocupar espaço naquela estúpida cadeira vazia.

um sorriso perdido no meio da multidão, disse: linda essa música, né?

acendi mais um cigarro e delicadamente respondi: antigamente ela não me dava enjôo.

2.6.08

se é pra eu te ver, então deixa eu dormir.

29.5.08

.um dia só é muito pouco.

os dias estão passando em alta velocidade, que só me dou conta que eles estão chegando ao fim, quando sinto o vento forte invadindo o silêncio do apartamento. tenho corrido a favor do tempo, esperado a minha vez de entrar em cena e me dedicando conforme a música pede, para que cada detalhe saia na mais perfeita ordem.

cada cor, tamanho, textura, sorrisos, palavras, essência...
orgulho.

cada dia é um a menos.
cada dia é um detalhe a mais, um arrepio a mais, um frio na barriga a mais.
cada hora que passa tenho mais certeza das escolhas que fiz.
falta menos de uma semana e a adrenalina é pura e sincera.

pura e sincera como uma criança de quatro anos.

25.5.08

.das conversas de boteco.

não faz muito sentido escrever aqui hoje o que se passou pela minha cabeça no decorrer desses últimos dias.

minha cara de boba já diz tudo, meus olhares dizem muito mais e, depois de todas aquelas cervejas eu acabei dizendo (por assim dizer) o que, talvez, jamais diria se estivesse sóbria.





vê mais uma original pra saidêra.

19.5.08

.um final de semana depois.

peraí que agora se deu a bagunça no meu pote de lápis coloridos.

16.5.08

.ao des-amor.


'sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e des-amar era não mais conseguir ver, entende?'
(caio fernando abreu)

3.5.08

.unidunitê.

seria errado e até grosseiro de minha parte dizer que foi em vão. acho que toda experiência é válida, pois toda lição, independente do lado que ela pese na balança, tem lá sua moral no final. e foi. e eu sou assim. e certamente serei e será assim até tudo voltar a sua ordem, ou, até vir a ser bagunçado como eu gosto.
eu me permito até onde me parece conveniente, suficiente...

aqui é assim que a banda toca. a palavra final pode até não ser a minha, mas o prazer é todo meu. e até ele chegar eu já estarei satisfeita só de saber que eu estou no meio disso tudo, causando todo esse desconforto prazeroso de não saber o que nos espera na porta seguinte.

essa é a lição de casa, colocar em prática o que se aprende no caminho; ser exigente, egoísta e me permitir ao prazer que você não foi capaz de me causar.



oras!
uma hora a gente acerta na porta dos desesperados, não é mesmo?

30.4.08

.das pequenas grandes coisas.

a vida anda tão gostosinha que até me faz lembrar uma música, ou melhor;


‘...e até quem me vê
lendo jornal
na fila do pão...’


é, vidinha com sabor-cheiro-e-fumacinha de pão quentinho em dia frio de céu cinzento.
to-liii-nhos!

adoro!

principalmente quando a manteiga derrete.



uuiiii-i!

24.4.08

.aos poucos.

alguns messes se passaram. os ipês amarelos sorriam no decorrer das caminhadas, onde hoje só encontro o tapete de folhas secas que não me fazem esquecer que os meses passaram muito mais rápido do que minha imaginação fértil conseguia captar ou que, meus passos rápidos em dia de chuva pudessem acompanhar.



ainda assim guardo teu sorriso como o meu melhor segredo.

29.3.08

.cidade.estado.país.



estou indo caminhar por outras ruas, sentar em outros bancos, de outras praças. ver outras pessoas, de outras culturas, de outras vontades, com outras manias.

dessa vez sem telefonema, sem encontro marcado, sem você.
e a chance de um encontro é zero.

não quero e nem espero.


porque hoje eu simplesmente vou por outras ruas.


e nenhuma é a sua.

24.3.08

.eu, comigo.

o relacionamento vai bem. o sorriso vai bem. o carinho vai bem. o rosado da bochecha vai bem. a falta também vai bem, mas essa vai pra longe, pra bem longe, onde eu já nem a sinto mais. assim como o gosto, o teu. ando contando os dias, que inexplicavelmente tem passado rapidinhos pelo calendário que ganhei faz pouco. ando festejando as pequenas coisas, minhas coisas.


só minhas.

só.

assim.

17.3.08

.aguardente com limão.


'...a ereção não tem hora pra chegar
com ou sem emoção em festa ou particular
a inspiração que chega desavisada
cada passo é uma cilada que te diz a direção
ou não!...'

:x

13.3.08

.as águas de março fechando o verão.

não sei se é a chuva na vidraça, não sei se é o cinza que insiste em carregar o dia, ou se é aquele vácuo que a saudade tem deixado escapar por aqui, mas alguma coisa teima em me trazer lembranças que eu já não quero e finjo tentar esquecer, pra quem sabe assim, esquecer. não busco as lembranças, não vejo fotos, não sinto o cheiro e não procuro nada que me faça lembrar o que passou ou que me faça sentir falta do que ainda não aconteceu, tudo simplesmente surge em mim sem que eu precise me mover pra longe... é a velha história dos filminhos antes de dormir... tudo em vão.
eram tantos sentimentos bons, tanta euforia, tanta sinceridade, tanta vontade, tanto carinho...
tanto...

um final com tanto nada.
tanto vazio.

tanto ninguém.

11.3.08

.maçãs do topo.

“Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados… (…) Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.”
(Machado de Assis)

9.3.08

feliz aniversário, carol.

2.3.08

.sábado à noite.

acho graça nos dias que antecedem meu aniversário. é aquele turbilhão de sentimentos percorrendo cada pedacinho meu, manifestando-se ora como cócegas, ora como calafrios. não pelo aniversário em si, mas por tudo o que significa essa etapa-fase-sei-lá-como-definir, o ano que vai e o outro que chega. as conquistas que são planejadas; certas atitudes que mudam; as pessoas que surgem; as especiais que permanecem; as histórias que marcam; os cheiros que remetem a lembranças do que já foi; a vontade do novo que ainda vai acontecer.

a descoberta!!!!!

viva!!

noite de sábado como a muito não acontecia. madrugada musicalmente alcoólica de gargalhadas, histórias e nostalgia em tons coloridos.

27.2.08

anybody seen my baby?

23.2.08

‘...as palavras vêm de lugares tão distantes dentro de mim que parecem ter sido pensadas por desconhecidos, e não por mim mesma...’
Clarice Lispector


...
então, se você não entende e nem sente o que eu sinto, o x vermelho, no canto superior direito da sua tela, faz muito mais sentido pra você.

19.2.08

.sobre o meu vício de você.

uma relação que não é de hoje, que não é saudável e que fica nesse vai e vêm mudando constantemente os meus sentidos. já fomos felizes, já brigamos e também já ficamos assim, ‘estáticos’, sem reação, sem emoção. insisto em te procurar achando que você é capaz de sumir com meus problemas mais confusos e é tudo em vão. é uma camuflagem vazia de tudo, onde, sozinha, gozo da felicidade artificial que você me proporciona toda vez que estamos juntos. sinto saudades, não nego. afinal a nossa história, como eu já disse, não é de hoje e tão pouco termina aqui. mas eu sei que aos poucos, como foto velha, você vai perdendo a cor...
até sumir...


de mim.

18.2.08

.cupido.

Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu

16.2.08

observei o céu cinzento e caminhei lentamente sentindo a chuva invadir cada pedacinho de pele arrepiada pelo vento gelado ao mesmo tempo em que um arco-íris, a algumas quadras dali, tentava, tímido e delicadamente, abraçar a cidade.
fez a diferença no meu dia.

11.2.08

.assim que quer, assim será.

fechou a porta pouco se importando com o que ainda restava dentro daquele pedaço vermelho e pulsante. fechou a porta como quem fecha a casa velha e vazia.. sem despedida.. sem saudade. fechou a porta e assim foi. sem nenhum abraço antes do adeus. sem nenhum último olhar que o fizesse captar qualquer frase perdida entre as milhares de frases que brotavam daquela cabeça confusa de sentimentos, e que, boca e mãos não conseguiam transmitir. sem nenhuma palavra de carinho... sem nenhum sorriso... fechou a porta pouco se importando e nem fazendo questão de se importar... sendo egoísta como talvez ela deveria ser pra ser alguém mais feliz, [talvez?].

em segredo, com aquela voz tímida, ela me confessa um último pedido; que jogues a chave fora, [afinal se desfazer de algo não parece tão difícil pra você...], que ela certamente fará o mesmo com todas as cartas de sentimentos declarados que você nunca chegou a ler, com todas as frases e entrelinhas que diziam explicitamente o que hoje você não quer mais ouvir. todos os sorrisos, todas as cores, todos os cheiros, planos e vontades... tudo o que a fazem lembrar você... um par. lembranças que já não são de muita serventia nos dias de chuva.. nos dias de sol.


e jogue a primeira pedra quem nunca costurou o coração com um retalho de tecido qualquer..

fechou a porta..


trancando cores e sorrisos.

24.1.08

.dispenso a previsão/aceito a condição.

preenchi alguns vazios com doses de antigos vícios. pedaços de saudades colei com esparadrapo e em cada esparadrapo todas as frases que me lembram sorrisos...
faltam algumas cores, mas as poucas e fiéis que ainda fazem parte dos dias (que se arrastam no calendário empoeirado), me acompanham como se isso amenizasse o que acontece aqui dentro. inusitadamente algumas músicas tocam ao fundo mexendo com todos os sentidos que ainda me restam, quando nem o barulho das ondas nas pedras consegue mais roubar a minha atenção.

dias de sol e noites de insônia.
às vezes não quero ir embora.
parece que aqui deste lado é mais fácil e menos doloroso pra mim.

mais uma onda vem.
mais um dia que termina.
mais um pouco de saudade aqui dentro.

quando cicatrizar, o sorriso vai falar por mim.

(ele não falha... se engana, talvez.)