30.1.09

.eu perco as chaves de casa.

única. ímpar.

nunca fui boa com números, o que era e sempre foi uma boa desculpa na faculdade, da vida. gaguejei algumas vezes, sorri muitas outras. suspirei como se fosse a última vez. imaginei fotografias. me perdi nas horas. abracei pra nunca mais soltar, soltei. eu já não sei mais como é isso. perdi o manual.

perco os sentidos.
já dizia el principito: ‘o essencial é invisível aos olhos’.
obrigada por cada felicidade dividida com você, nos silêncios dos suspiros e risadinhas.

...

ainda estou em sintonia com as férias. cerveja de segunda a segunda. abraços e carinhos sem ter fim, todos os dias de sorrisos constantes. noites que viram dias e dias que viram noite. tenho dormido mais do que a cama, diz minha mãe. me joguem um balde d’água nesses dias de janeiro que são quentes.

quentes como asfalto.

...





só vim pra dizer que as cores estão mais lindas desde o dia que você apareceu.

26.1.09

.embrulho com papel de presente os meus sentimentos.


ela dizia: -não, comigo não. não caio mais nessa de ilusão, quero mais é iludir. participar do carnaval dos que não sabem sambar e enxergar que a gente só não é mais boba por falta de espaço. lá vem tudo rosa outra vez.


essa é minha alma, a cor.


(tenho lido clarice, uma re-edição de crônicas, que ganhei de minha mãe. ela, clarice, é tão transparente que por alguns instantes me vejo ali. naquela hora, aquela cor. ah, com minha mãe não é muito diferente. mas nesses últimos dias, além de meio clarice, meio minha mãe, tenho me sentido como em um dia de bridget jones. apaixonada, confusa, fora dos padrões e muito bem acompanhada ou descabelada, frenética, impulsiva e afundada em pensamentos em um dia de espera agoniada, mas ‘sendo forte’ escondida atrás de guloseimas, música deprê e filmes com finais felizes. claro, sem perder as cores de ameliè).


então, como eu vinha dizendo...


aguardo resposta.




a espera quase já não cabe em mim.

cansei de estar viva.

23.1.09

.chega de saudade.




acho que ainda estou em clima de praia, com essa minha ‘vidinha’ de indas e vindas. vidinha é carinhosamente falando, pois por aqui vai tudo muito bem, obrigada. sabe como é, né? uma baguncinha aqui, outra ali. li, da menina da capital, (a mais sensacional dos últimos tempos, diga-se de passagem), que as cores de janeiro são as mais bonitas. só tenho felizes coincidências com essa menina bonita. as cores, sempre as cores. ela tem um sorriso lindo, meio assim, juntando os olhos. eles que sempre estão muito bem maquiados por cores únicas, tão tuas. cores de amelie, frida kahlo, almodóvar. cores dos sentidos, sensações e amizade. algumas descobrimos juntas. outras, apenas felizes coincidências, outra vez. hoje falamos de saudade, né? eu meio frenética aqui do outro lado, criando crises retardadas que enchiam o sorriso de lágrima. acho que esse é o sorriso mais feliz de todos, quando transborda a felicidade pelos olhos tão iluminados.



querendo dividir os dias de janeiro.
-
estou de volta, mas sem muita euforia como das outras vezes.
apenas uma felicidade egoísta. uma inquietação no coração e na alma.
um par.

sufocando a saudade.
abraçando pra nunca mais soltar.
perdendo os sentidos.
querendo mais.

continuo assim, mas agora com o teu perfume pelo corpo.

-

felicidade passou por aqui e se instalou.
hospedagem gratuita e, sorrisos, não são meras cortesias da casa.

é muito mais.


é esclarecer pra confundir.

17.1.09

tchau, são paulo~

valeu por me lembrar que ai era o lugar que não queria estar.




não mais.

7.1.09

são tantos sentimentos, deve ter algum que sirva..

3.1.09

.dias de janeiro.

ansiosa como uma criança em frente à árvore de natal na véspera. feliz como um sorriso inocente. sozinha como um abraço vazio. nostálgica como um álbum de fotos velhas.


esses dias, os de janeiro, me deixam assim. não sei explicar, apenas sinto, analiso, planejo e vou a luta. tanta coisa pela frente. tantos caminhos com estradas diferentes e a única certeza de não saber o que vem pela frente. tanta saudade do que passou, ficou e do que ainda está por vir.

novas cores em meu jardim, novos ares atravessam a janela sem cortina, novos sorrisos contemplam os longos dias que demoram a passar... voltei a folhear o velho calendário, a me interessar pelas horas e a contar os minutos. não tenho ficado em casa na ilusão de não sentir o dia passar. na ilusão de não sentir saudades, de não lembrar da distância e de não sentir tua ausência como minha melhor companhia.

dias de janeiro não é apenas uma de minhas músicas preferidas. dias de janeiro se resumem a esse turbilhão de sentimentos explodindo aqui dentro. é essência, coisa de pele. é troca de olhares e sorrisos.

sentimentos sinceros e abraço apertado.
sensibilidade.


felicidade sem ter fim.