27.2.08
Postado por carol~ às 22:21 1 comentários
23.2.08
‘...as palavras vêm de lugares tão distantes dentro de mim que parecem ter sido pensadas por desconhecidos, e não por mim mesma...’
Clarice Lispector
...
então, se você não entende e nem sente o que eu sinto, o x vermelho, no canto superior direito da sua tela, faz muito mais sentido pra você.
Postado por carol~ às 20:39 2 comentários
19.2.08
.sobre o meu vício de você.
uma relação que não é de hoje, que não é saudável e que fica nesse vai e vêm mudando constantemente os meus sentidos. já fomos felizes, já brigamos e também já ficamos assim, ‘estáticos’, sem reação, sem emoção. insisto em te procurar achando que você é capaz de sumir com meus problemas mais confusos e é tudo em vão. é uma camuflagem vazia de tudo, onde, sozinha, gozo da felicidade artificial que você me proporciona toda vez que estamos juntos. sinto saudades, não nego. afinal a nossa história, como eu já disse, não é de hoje e tão pouco termina aqui. mas eu sei que aos poucos, como foto velha, você vai perdendo a cor...
até sumir...
de mim.
Postado por carol~ às 18:54 2 comentários
18.2.08
.cupido.
Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu
Postado por carol~ às 01:30 3 comentários
16.2.08
observei o céu cinzento e caminhei lentamente sentindo a chuva invadir cada pedacinho de pele arrepiada pelo vento gelado ao mesmo tempo em que um arco-íris, a algumas quadras dali, tentava, tímido e delicadamente, abraçar a cidade.
fez a diferença no meu dia.
Postado por carol~ às 00:53 1 comentários
11.2.08
.assim que quer, assim será.
fechou a porta pouco se importando com o que ainda restava dentro daquele pedaço vermelho e pulsante. fechou a porta como quem fecha a casa velha e vazia.. sem despedida.. sem saudade. fechou a porta e assim foi. sem nenhum abraço antes do adeus. sem nenhum último olhar que o fizesse captar qualquer frase perdida entre as milhares de frases que brotavam daquela cabeça confusa de sentimentos, e que, boca e mãos não conseguiam transmitir. sem nenhuma palavra de carinho... sem nenhum sorriso... fechou a porta pouco se importando e nem fazendo questão de se importar... sendo egoísta como talvez ela deveria ser pra ser alguém mais feliz, [talvez?].
em segredo, com aquela voz tímida, ela me confessa um último pedido; que jogues a chave fora, [afinal se desfazer de algo não parece tão difícil pra você...], que ela certamente fará o mesmo com todas as cartas de sentimentos declarados que você nunca chegou a ler, com todas as frases e entrelinhas que diziam explicitamente o que hoje você não quer mais ouvir. todos os sorrisos, todas as cores, todos os cheiros, planos e vontades... tudo o que a fazem lembrar você... um par. lembranças que já não são de muita serventia nos dias de chuva.. nos dias de sol.
em segredo, com aquela voz tímida, ela me confessa um último pedido; que jogues a chave fora, [afinal se desfazer de algo não parece tão difícil pra você...], que ela certamente fará o mesmo com todas as cartas de sentimentos declarados que você nunca chegou a ler, com todas as frases e entrelinhas que diziam explicitamente o que hoje você não quer mais ouvir. todos os sorrisos, todas as cores, todos os cheiros, planos e vontades... tudo o que a fazem lembrar você... um par. lembranças que já não são de muita serventia nos dias de chuva.. nos dias de sol.
e jogue a primeira pedra quem nunca costurou o coração com um retalho de tecido qualquer..
Postado por carol~ às 23:52 5 comentários
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