27.2.08

anybody seen my baby?

23.2.08

‘...as palavras vêm de lugares tão distantes dentro de mim que parecem ter sido pensadas por desconhecidos, e não por mim mesma...’
Clarice Lispector


...
então, se você não entende e nem sente o que eu sinto, o x vermelho, no canto superior direito da sua tela, faz muito mais sentido pra você.

19.2.08

.sobre o meu vício de você.

uma relação que não é de hoje, que não é saudável e que fica nesse vai e vêm mudando constantemente os meus sentidos. já fomos felizes, já brigamos e também já ficamos assim, ‘estáticos’, sem reação, sem emoção. insisto em te procurar achando que você é capaz de sumir com meus problemas mais confusos e é tudo em vão. é uma camuflagem vazia de tudo, onde, sozinha, gozo da felicidade artificial que você me proporciona toda vez que estamos juntos. sinto saudades, não nego. afinal a nossa história, como eu já disse, não é de hoje e tão pouco termina aqui. mas eu sei que aos poucos, como foto velha, você vai perdendo a cor...
até sumir...


de mim.

18.2.08

.cupido.

Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu

16.2.08

observei o céu cinzento e caminhei lentamente sentindo a chuva invadir cada pedacinho de pele arrepiada pelo vento gelado ao mesmo tempo em que um arco-íris, a algumas quadras dali, tentava, tímido e delicadamente, abraçar a cidade.
fez a diferença no meu dia.

11.2.08

.assim que quer, assim será.

fechou a porta pouco se importando com o que ainda restava dentro daquele pedaço vermelho e pulsante. fechou a porta como quem fecha a casa velha e vazia.. sem despedida.. sem saudade. fechou a porta e assim foi. sem nenhum abraço antes do adeus. sem nenhum último olhar que o fizesse captar qualquer frase perdida entre as milhares de frases que brotavam daquela cabeça confusa de sentimentos, e que, boca e mãos não conseguiam transmitir. sem nenhuma palavra de carinho... sem nenhum sorriso... fechou a porta pouco se importando e nem fazendo questão de se importar... sendo egoísta como talvez ela deveria ser pra ser alguém mais feliz, [talvez?].

em segredo, com aquela voz tímida, ela me confessa um último pedido; que jogues a chave fora, [afinal se desfazer de algo não parece tão difícil pra você...], que ela certamente fará o mesmo com todas as cartas de sentimentos declarados que você nunca chegou a ler, com todas as frases e entrelinhas que diziam explicitamente o que hoje você não quer mais ouvir. todos os sorrisos, todas as cores, todos os cheiros, planos e vontades... tudo o que a fazem lembrar você... um par. lembranças que já não são de muita serventia nos dias de chuva.. nos dias de sol.


e jogue a primeira pedra quem nunca costurou o coração com um retalho de tecido qualquer..

fechou a porta..


trancando cores e sorrisos.