28.4.10

.não gosto assim.

não gosto desses dias melancólicos, às vezes com agonia. meu baby sente tudo isso, toda a angustia, as duvidas, algumas discussões e o stress que é ser gente grande. não gosto e não quero pra mim, pra gente. dia chato hoje. ok! foi produtivo também. mas chato e demorado pra acabar. hoje me senti sozinha mesmo sabendo que a três meses não estou mais sozinha, somos dois ou somos duas, ainda não sei. mas quis tanto um abraço que não tive, uma palavra doce que não veio ou só o teu olhar me dizendo que tudo vai ficar bem.

não tive.

talvez eu ande querendo demais.


e merecendo de menos.

15.4.10

.amor de muito.

ainda preciso de mais umas quatro semanas pra descobrir o sexo do meu pequeno bebe. pequeno, mas que já tem o amor mais imenso do mundo, os planos mais mirabolantes de todo o universo e os pais mais apaixonados e cheios de amor de toda a galáxia. estou toda exagerada mesmo, afinal nunca ouvi dizer que o amor era algo simples de viver, então me dou a esse prazer de me melecar toda de amor por esse serzinho de 6 cm que ocupa todos os meus espaços, que muda toda a minha rotina, que bagunça meus horários e que mesmo assim me faz respirar amor e toda a esperança que eu puder carregar com os dois braços...

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amor puro.

14.4.10

.sonhando.


Só querer cuidar, te proteger,

Esquecer, lembrar, te amando.

Se esconder, brigar sem perceber

Depois, chorar, te amando.

Nosso sol às 3 da manhã

Pro dia deitar sonhando.

Só querer cuidar, te proteger,

Esquecer, lembrar, te amando.

Nosso sol às 3 da manhã

Pro dia passar sonhando, sonhando, sonhando...

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(céu - trilha do filme: não por acaso)

9.4.10

.tenho medo de ter desaprendido o jeito.


parece que perdi o jeito, mas não a vontade. quero escrever, mas não sai e o que sai prefiro guardar pra mim, como nos antigos cadernos que tenho guardados no guarda-roupa. a rotina dos meus dias ta tão bagunçada que não tenho tido tempo (nem coragem) de colocar algumas coisas em ordem. talvez seja o velho vício de deixar algumas coisas pra amanhã ou pode ser também o conforto de estar em meio a toda essa bagunça nova que tem sido os meus dias. sinto que perdi também um pouco da sensibilidade que ainda restava aqui, não quero outra vez aquele coração duro feito pedra e aquelas palavras ásperas que não me trazem sorriso algum. parece que em meio a tantas coisas boas que tem me acontecido eu perdi o jeito de agradecer, de ser amável com quem também me é, perdi a fórmula mágica de te mostrar o quanto sou feliz em meio a isso tudo e em troca tenho só me defendido de coisas que nem chegam a acontecer. é como se eu voltasse a estaca zero, construindo aquele muro cinza e alto onde ninguém pode ver o outro lado, apenas eu. e qual a graça de ser feliz sozinha?

porque tudo isso outra vez?

porque justo agora?

porque justo comigo, nós dois?

não pense que o amor acabou.

apenas estou perdendo o jeito...