29.5.08

.um dia só é muito pouco.

os dias estão passando em alta velocidade, que só me dou conta que eles estão chegando ao fim, quando sinto o vento forte invadindo o silêncio do apartamento. tenho corrido a favor do tempo, esperado a minha vez de entrar em cena e me dedicando conforme a música pede, para que cada detalhe saia na mais perfeita ordem.

cada cor, tamanho, textura, sorrisos, palavras, essência...
orgulho.

cada dia é um a menos.
cada dia é um detalhe a mais, um arrepio a mais, um frio na barriga a mais.
cada hora que passa tenho mais certeza das escolhas que fiz.
falta menos de uma semana e a adrenalina é pura e sincera.

pura e sincera como uma criança de quatro anos.

25.5.08

.das conversas de boteco.

não faz muito sentido escrever aqui hoje o que se passou pela minha cabeça no decorrer desses últimos dias.

minha cara de boba já diz tudo, meus olhares dizem muito mais e, depois de todas aquelas cervejas eu acabei dizendo (por assim dizer) o que, talvez, jamais diria se estivesse sóbria.





vê mais uma original pra saidêra.

19.5.08

.um final de semana depois.

peraí que agora se deu a bagunça no meu pote de lápis coloridos.

16.5.08

.ao des-amor.


'sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e des-amar era não mais conseguir ver, entende?'
(caio fernando abreu)

3.5.08

.unidunitê.

seria errado e até grosseiro de minha parte dizer que foi em vão. acho que toda experiência é válida, pois toda lição, independente do lado que ela pese na balança, tem lá sua moral no final. e foi. e eu sou assim. e certamente serei e será assim até tudo voltar a sua ordem, ou, até vir a ser bagunçado como eu gosto.
eu me permito até onde me parece conveniente, suficiente...

aqui é assim que a banda toca. a palavra final pode até não ser a minha, mas o prazer é todo meu. e até ele chegar eu já estarei satisfeita só de saber que eu estou no meio disso tudo, causando todo esse desconforto prazeroso de não saber o que nos espera na porta seguinte.

essa é a lição de casa, colocar em prática o que se aprende no caminho; ser exigente, egoísta e me permitir ao prazer que você não foi capaz de me causar.



oras!
uma hora a gente acerta na porta dos desesperados, não é mesmo?