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Por que não vem me ver?
Eu quero te escutar.
Preciso de alguém pra mim...
Por que não vem me ver?
Eu quero te abraçar.
Preciso de você pra mim.
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uma casinha simples, daquelas de fotografias antigas. o vermelho da terra se misturava ao verde das plantas que se perdiam ao mesmo tempo na cor sépia do dia. era um domingo. especial, como tem sido todos os domingos. tomei um sorvete enquanto te esperava. atrasada como sempre, um desses defeitos que ficam lindos em você. caminhamos em direção as palavras soltas, aos segredos, risadas e estrofes desafinadas de músicas nossas. entre um cigarro e outro, passos curtos e longas conversas. sorrisos e olhares curiosos, como na maioria das vezes que estamos juntas. não sei se são as cores ou se são os sorrisos, mas a bagunça de tudo se faz perfeito na desarmonia.
tua ausência se faz presente em ocasiões especiais, pois afinal, com você tudo era assim, especial. sinto saudades da gargalhada frenética e o sotaque estridente e único. saudade do abraço apertado, das juras sobre amizade, dos segredos, das ruas... das cores.
tua ausência se faz presente em ocasiões especiais, pois afinal, com você tudo era assim, especial. sinto saudades da gargalhada frenética e o sotaque estridente e único. saudade do abraço apertado, das juras sobre amizade, dos segredos, das ruas... das cores.
falta um pedaço toda vez que o pôr-do-sol aparece `...tingindo, tingindo...`
não estou triste.
é só saudade.