30.4.08

.das pequenas grandes coisas.

a vida anda tão gostosinha que até me faz lembrar uma música, ou melhor;


‘...e até quem me vê
lendo jornal
na fila do pão...’


é, vidinha com sabor-cheiro-e-fumacinha de pão quentinho em dia frio de céu cinzento.
to-liii-nhos!

adoro!

principalmente quando a manteiga derrete.



uuiiii-i!

24.4.08

.aos poucos.

alguns messes se passaram. os ipês amarelos sorriam no decorrer das caminhadas, onde hoje só encontro o tapete de folhas secas que não me fazem esquecer que os meses passaram muito mais rápido do que minha imaginação fértil conseguia captar ou que, meus passos rápidos em dia de chuva pudessem acompanhar.



ainda assim guardo teu sorriso como o meu melhor segredo.

29.3.08

.cidade.estado.país.



estou indo caminhar por outras ruas, sentar em outros bancos, de outras praças. ver outras pessoas, de outras culturas, de outras vontades, com outras manias.

dessa vez sem telefonema, sem encontro marcado, sem você.
e a chance de um encontro é zero.

não quero e nem espero.


porque hoje eu simplesmente vou por outras ruas.


e nenhuma é a sua.

24.3.08

.eu, comigo.

o relacionamento vai bem. o sorriso vai bem. o carinho vai bem. o rosado da bochecha vai bem. a falta também vai bem, mas essa vai pra longe, pra bem longe, onde eu já nem a sinto mais. assim como o gosto, o teu. ando contando os dias, que inexplicavelmente tem passado rapidinhos pelo calendário que ganhei faz pouco. ando festejando as pequenas coisas, minhas coisas.


só minhas.

só.

assim.

17.3.08

.aguardente com limão.


'...a ereção não tem hora pra chegar
com ou sem emoção em festa ou particular
a inspiração que chega desavisada
cada passo é uma cilada que te diz a direção
ou não!...'

:x

13.3.08

.as águas de março fechando o verão.

não sei se é a chuva na vidraça, não sei se é o cinza que insiste em carregar o dia, ou se é aquele vácuo que a saudade tem deixado escapar por aqui, mas alguma coisa teima em me trazer lembranças que eu já não quero e finjo tentar esquecer, pra quem sabe assim, esquecer. não busco as lembranças, não vejo fotos, não sinto o cheiro e não procuro nada que me faça lembrar o que passou ou que me faça sentir falta do que ainda não aconteceu, tudo simplesmente surge em mim sem que eu precise me mover pra longe... é a velha história dos filminhos antes de dormir... tudo em vão.
eram tantos sentimentos bons, tanta euforia, tanta sinceridade, tanta vontade, tanto carinho...
tanto...

um final com tanto nada.
tanto vazio.

tanto ninguém.

11.3.08

.maçãs do topo.

“Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo. Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir. Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados… (…) Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.”
(Machado de Assis)

9.3.08

feliz aniversário, carol.

2.3.08

.sábado à noite.

acho graça nos dias que antecedem meu aniversário. é aquele turbilhão de sentimentos percorrendo cada pedacinho meu, manifestando-se ora como cócegas, ora como calafrios. não pelo aniversário em si, mas por tudo o que significa essa etapa-fase-sei-lá-como-definir, o ano que vai e o outro que chega. as conquistas que são planejadas; certas atitudes que mudam; as pessoas que surgem; as especiais que permanecem; as histórias que marcam; os cheiros que remetem a lembranças do que já foi; a vontade do novo que ainda vai acontecer.

a descoberta!!!!!

viva!!

noite de sábado como a muito não acontecia. madrugada musicalmente alcoólica de gargalhadas, histórias e nostalgia em tons coloridos.

27.2.08

anybody seen my baby?

23.2.08

‘...as palavras vêm de lugares tão distantes dentro de mim que parecem ter sido pensadas por desconhecidos, e não por mim mesma...’
Clarice Lispector


...
então, se você não entende e nem sente o que eu sinto, o x vermelho, no canto superior direito da sua tela, faz muito mais sentido pra você.

19.2.08

.sobre o meu vício de você.

uma relação que não é de hoje, que não é saudável e que fica nesse vai e vêm mudando constantemente os meus sentidos. já fomos felizes, já brigamos e também já ficamos assim, ‘estáticos’, sem reação, sem emoção. insisto em te procurar achando que você é capaz de sumir com meus problemas mais confusos e é tudo em vão. é uma camuflagem vazia de tudo, onde, sozinha, gozo da felicidade artificial que você me proporciona toda vez que estamos juntos. sinto saudades, não nego. afinal a nossa história, como eu já disse, não é de hoje e tão pouco termina aqui. mas eu sei que aos poucos, como foto velha, você vai perdendo a cor...
até sumir...


de mim.

18.2.08

.cupido.

Foi só por um segundo
Todo o tempo do mundo
E o mundo todo se perdeu

16.2.08

observei o céu cinzento e caminhei lentamente sentindo a chuva invadir cada pedacinho de pele arrepiada pelo vento gelado ao mesmo tempo em que um arco-íris, a algumas quadras dali, tentava, tímido e delicadamente, abraçar a cidade.
fez a diferença no meu dia.

11.2.08

.assim que quer, assim será.

fechou a porta pouco se importando com o que ainda restava dentro daquele pedaço vermelho e pulsante. fechou a porta como quem fecha a casa velha e vazia.. sem despedida.. sem saudade. fechou a porta e assim foi. sem nenhum abraço antes do adeus. sem nenhum último olhar que o fizesse captar qualquer frase perdida entre as milhares de frases que brotavam daquela cabeça confusa de sentimentos, e que, boca e mãos não conseguiam transmitir. sem nenhuma palavra de carinho... sem nenhum sorriso... fechou a porta pouco se importando e nem fazendo questão de se importar... sendo egoísta como talvez ela deveria ser pra ser alguém mais feliz, [talvez?].

em segredo, com aquela voz tímida, ela me confessa um último pedido; que jogues a chave fora, [afinal se desfazer de algo não parece tão difícil pra você...], que ela certamente fará o mesmo com todas as cartas de sentimentos declarados que você nunca chegou a ler, com todas as frases e entrelinhas que diziam explicitamente o que hoje você não quer mais ouvir. todos os sorrisos, todas as cores, todos os cheiros, planos e vontades... tudo o que a fazem lembrar você... um par. lembranças que já não são de muita serventia nos dias de chuva.. nos dias de sol.


e jogue a primeira pedra quem nunca costurou o coração com um retalho de tecido qualquer..

fechou a porta..


trancando cores e sorrisos.

24.1.08

.dispenso a previsão/aceito a condição.

preenchi alguns vazios com doses de antigos vícios. pedaços de saudades colei com esparadrapo e em cada esparadrapo todas as frases que me lembram sorrisos...
faltam algumas cores, mas as poucas e fiéis que ainda fazem parte dos dias (que se arrastam no calendário empoeirado), me acompanham como se isso amenizasse o que acontece aqui dentro. inusitadamente algumas músicas tocam ao fundo mexendo com todos os sentidos que ainda me restam, quando nem o barulho das ondas nas pedras consegue mais roubar a minha atenção.

dias de sol e noites de insônia.
às vezes não quero ir embora.
parece que aqui deste lado é mais fácil e menos doloroso pra mim.

mais uma onda vem.
mais um dia que termina.
mais um pouco de saudade aqui dentro.

quando cicatrizar, o sorriso vai falar por mim.

(ele não falha... se engana, talvez.)

13.12.07

até 2008.


:*

12.12.07

muito obrigada, mesmo.

25.11.07

não é necessário muito pra manchar um, de um par.


(só por hoje queria ser mais pé no chão.)


os planos voltam para as folhas rabiscadas e lá permanecem.
fecha caderno, fecha gaveta.
(respira)

23.11.07

.swiiiiinga!.


eu já havia desistido de ir ao show, meu ânimo para diversão tinha ido embora com o vento e se espalhado por aí. mas, nada como um bom chacoalhão, do homem mais importante da minha vida, pra me despertar. do outro lado da linha ele aflito e todo fofo me dando conselhos com aquele sotaque e voz de pai sério, mas que ao mesmo tempo se derretia a cada soluçada que eu dava.
(...)
'...saia pra sorrir e deixe essa 'dor de cabeça' pra quem gosta de dor de cabeça...'

e assim foi.

'só vamos embora quando tudo terminar'



dores nas pernas e zumbido no ouvido.

19.11.07

.por um segundo mais feliz.


cada felicidade tem o seu momento de cantarolar pelos cantos, de fazer planos, de roubar sorrisos, de ter o privilégio de ser o primeiro pensamento do dia e o ultimo da noite. é a felicidade que tem lugar em todas as conversas, em cada comentário, nos pequenos detalhes da imaginação inquieta e em cada suspiro que escapa durante o dia. é a felicidade que embeleza a alma destacando os olhos que brilham e as bochechas, que de tantos sorrisos, ficam rosadas. é a felicidade que não se compra, não se rouba e não se acha em qualquer lugar. é a felicidade que se conquista, que se deixa conquistar. é a felicidade estampada com letras garrafais que contagia desde o porteiro do prédio até o gerente do banco.

foi assim quando tirei 10 no tcc; quando me formei; quando namorei pela primeira vez; quando tirei as rodinhas da bicicleta; quando perdi o primeiro dente de leite; quando fiz as pazes com uma amiga; quando fui tia (5 vezes); quando me apaixonei pela primeira vez; quando fui ao show da banda preferida com minha melhor amiga; quando viajei com a outra melhor amiga; quando dirigi o carro do meu pai pela primeira vez; quando resolvi ser alguém melhor; quando aprendi a pedir desculpas; quando consegui meu primeiro estágio; quando ganhei uma festa surpresa; quando eu mato a saudade; quando o vocalista da minha banda preferida me chamou pra conversar; quando fiz a viagem dos sonhos;... ... ... ... ... ...

são inúmeras as felicidades que vieram, ficaram, passaram e ainda estão por vir. de todos os tamanhos, cores e formas. todas capazes da mesma sensação que eu nem sei explicar, mas contagia só de olhar. não sei quanto tempo dura, só sei que faz bem todo o tempo que estiver comigo e que, cada pedaço dela vale muito a pena porque é sincera. é nela que está o melhor sorriso, melhores frases, melhores olhares, melhores trocas de carinho, os melhores momentos que serão guardados pra sempre. é o meu melhor para a melhor sensação que droga nenhuma é capaz de causar e dinheiro nenhum é capaz de comprar.

é a felicidade das pequenas coisas que fazem a grande diferença em um dia que tinha tudo pra rotineiro.

17.11.07

a vida é muito rápida, faz a gente ir do céu ao inferno em questão de segundos...

12.11.07

.suposta declaração (de amor) aos pedaços.



'...uma felicidade inquieta que festeja aqui dentro com balões coloridos, confetes e serpentinas; que faz cócegas só de olhar e imaginar tudo o que ainda está por vir. invade cada pedaço meu sem pedir licença, sem bater na porta, sem ser anunciado. me rouba o sono, me faz perder o ar e muitas das palavras que ainda tenho pra falar, só o silêncio do momento certo vai falar por mim. quero ouvir os sinos, as batidas do coração acelerado. quero o suor frio nas mãos, as pernas bambas... o arrepio que dança por todo o corpo. quero que você saiba da intenção dos meus sorrisos, quero que se perca em meu olhar.. que não peça nunca pra te soltar.

quero uma canção que te traga pra perto...'
(bochecha rosada)

10.11.07

.sobre perdas, mas só algumas.

algumas coisas perderam a graça, perderam seu charme e seu encanto. algumas pessoas perderam o posto de primeiro lugar, perderam os sorrisos que já não são mais capazes de causar. alguns lápis perderam a ponta, perderam a cor. algumas jóias perderam o brilho, perderam o valor. alguns pensamentos perderam o rumo, perderam os sentidos.

eu perdi o nexo.
estou perdendo o amor próprio.
não sei mais o que perdi, mas preciso me segurar com os dois pés no chão.


queria acreditar que a culpa não é minha, mas finais de semana são depressivos, melancólicos.
sai daqui e feche a porta.

9.11.07

~
hoje estou egoísta e vou guardar tudo só pra mim.

já que o 'mim' ainda não é 'nós'.
~

5.11.07

hoje, 15:19

3.11.07

.vazio.

queria fazer esse silêncio berrar nos mais escuros becos. esse silêncio que me prende longe dos seus braços e me cega dos olhares que não posso ver. o silêncio que me afasta de onde eu queria estar. que distancia minhas mãos das suas. o silêncio que é gritante, que maltrata e apaga os sorrisos mais sinceros. o silêncio vazio, sem abraço, sem olhares, sem o toque. o silêncio que sufoca. o silêncio das frases que magoam. o silêncio das lágrimas em um canto qualquer do quarto escuro. o silêncio do coração acelerado e da sensação de ser inútil. o silêncio sem cor, sem nome ou sobrenome.



o silêncio que eu nunca mais quero pra mim.

31.10.07

.queria saber.

quando é hora de parar; o que acontece quando os sentidos se perdem no primeiro sorriso do dia; controlar o que perdeu o controle; que não existe resposta pra tudo e que nem tudo merece uma resposta. queria saber não precisar saber de certas coisas que apagam o sorriso e tornam um dia ensolarado no mais cinzento dos dias.

eu nem queria saber de tanta coisa assim.

só queria saber da parte que me agrada. e ela vai desde a forma como você fala comigo até o modo como você me faz sorrir. desde as nossas vontades em comum até chegar aos segredos que você nunca ousaria contar. queria saber sobre a sua boca também. e se não fosse pedir muito, saber sobre seus olhos. os dois.

mas hoje, o que eu queria mesmo, [além de um chocolate bem suculento e calórico], era saber o que a chuva quis me dizer no começo da tarde, quando resolveu molhar meu braço e espelhar um longo arrepio pelo corpo.

25.10.07

.

quando alguém se deixa cativar corre o risco de chorar um pouco.

22.10.07

.cores nos meu dias.

céu laranja com fundo cor-de-rosa. flores amarelas na grama verde do vizinho. balas coloridas no potinho transparente da cozinha...

cores.
cores perfumadas.
cores com sabores.
cores que dizem tudo.
cores que não dizem nada.

escolha a cor que te convém, meu bem.
e me diz, em segredo, qual será a cor do momento, quando o (nosso) momento chegar.

19.10.07

.vermelho.

tentar me desligar. cortar o fio do 220v e substituir por um sem muita potência, mas fácil de queimar em dias de chuva na vidraça e céu metalizado.



tentar.

18.10.07

.te roubar pra minha história.

ao abrir a porta, um cheiro de nostalgia com perfume doce me fez sorrir. as paredes azuis continuam azuis. um azul meio apagado, mas ainda assim, azul. as fotos já não estão onde há muito tempo estiveram, tudo está vazio. no guarda-roupa algumas poucas mudas de roupas, algumas lembranças e muitas caixas de tamanhos e cores diferentes.

tentei resistir.

no chão gelado me senti como a muito não me sentia, escolhi a caixa mais colorida e aos poucos fui revivendo um passado distante. fotos, muitas fotos de quando eu nem imaginava o que ainda estava por vir. fotos de pessoas e situações que já foram e não voltam mais. bilhetes que outrora eram espalhados pelas paredes do quarto, pelos cadernos ou dentro de envelopes perfumados, todos com adesivos coloridos que tinham a intenção de grudar pra sempre o pra sempre que já passou e que perdeu a cor, como uma foto velha..

uns vão para que outros venham. os que ficam certamente são como pequenos pedacinhos que nos faltavam e que vamos encontrando pelo caminho que a nossa estrada segue.
senti saudade, mas não muita.
fui pro bar e tudo passou.

15.10.07

.um ano.

tempo suficiente para que muita coisa mude. para que aquela volta se complete. para que tudo tome outro rumo, outra direção. tempo para que novas pessoas cruzem a nossa estrada. tempo para novas conquistas, novas desilusões, novas felicidades e tristezas. tempo para rever conceitos, voltar atrás ou esquecer o que passou. tempo para que as quatro estações entrem pela janela aberta ou pela fresta na porta que ainda não foi fechada por completo.

tempo.
tempo.
tempo.

me acompanha sem pressa, sem a agonia de não saber esperar, sem a ansiedade que rouba o sono. eu espero e repito que tudo tem o seu tempo.

tempo.
tempo.
tempo.

tempo para os sorrisos, os abraços, os segredos, o silêncio, os olhares, as pessoas. tempos assim eu guardo como uma fotografia no espaço reservado para as coisas boas, aquelas que me roubam o folêgo quando me fazem feliz.

não lembro quanto tempo faz ou como começou, mas me faz bem o tempo que dura.

7.10.07

.fez-se esse nó.

não lembro quando foi a última vez que desenhei em tons de vermelho. hoje, depois de tudo, o fiz e sorri. um sorriso bobo, meio borrado e salgado de lágrimas. as últimas que ainda insistiam em cair fazendo pequenas poças nas folhas rabiscadas de histórias, trechos de conversas, piras, segredos, vontades, músicas e supostas soluções para problemas que minha cabeça cria, quando está vazia. eu já nem sei mais até que ponto estou sendo cabeça nas nuvens e pés no chão. não sei. não sei se faço a coisa certa quando perco o rumo dos pensamentos, quando me perco em meio a vômitos sentimentais em folhas de papéis espalhadas pelo quarto ou...

quando sou eu mesma quando falo com você.


não sei.
não sei.
não sei.


não encontro as respostas.
não encontro o meu sono.
não me encontro.


mas..


‘eu sei me perdi...’

6.10.07

.eu vou bem. e você?.

quando você faz o bem, quando você se relaciona com as pessoas certas, quando o seu pensamento é positivo, tudo tende a ser melhor. os dias se tornam mais felizes, cheios de cores e sorrisos. os problemas tornam-se planos e os planos tornam-se a realização de ser alguém capaz. capaz de ser melhor, capaz de ver os sonhos se realizarem pouco a pouco, capaz de acordar de bom humor em uma manhã tumultuada de segunda-feira.



alguém capaz de ser feliz para si e para os outros.

3.10.07

.o dia em que o dia termina bem.

29 de novembro - mombojó fnac - curitiba
30 de novembro - mombojó - curitiba


e claro, muitas outras coisinhas boas, que, só quem é especial sabe.

1.10.07

.e agora o amanhã, cadê?.

ouço a mesma musica centenas de vezes. as horas não passam como deveriam passar. mais um final de semana que termina assim, vazio. inútil como os inúmeros controles remotos que estão espalhados pelo chão da sala. intactos e mais uma vez, inúteis. nenhum me levará para onde a minha mente já foi faz tempo. nenhum é capaz de mudar a freqüência das idéias que se perderam assim que eu perdi o controle de tudo.
me perguntam sobre os sorrisos, eu respondo sobre você. sobre as vontades. sobre a distancia. sobre a ausência.


sobre estar só, (eu sei).

26.9.07

o que eu faço com toda essa vontade que eu tenho de você?

24.9.07

.colorida artificialmente.

talvez fosse melhor engolir a dor junto com o remédio, atando tudo ao nó que fica preso na garganta.

e me sufoca.

remédio amargo para uma felicidade colorida artificialmente..

20.9.07

.acaso é amigo do meu coração.


mais feliz eu seria se a tua casa fosse na rua de cima..

o trajeto até lá seria uma viagem quase que sem fim. seria como seguir o arco-íris, pouco importando a distância, apenas apreciando todas as cores e belezas até chegar ao tão esperado pote de ouro, no meu caso, a minha felicidade, você. não sei quando foi que perdi o controle de tudo, mas prefiro tudo assim, já que o 'assim' é o menos longe que minha imaginação me permite..

ninguém precisa entender.
ninguém precisa questionar.
nada precisa fazer sentido quando meu sorriso fala por mim.

eu só queria uma distância mais curta.

17.9.07

.talvez amanhã.

queria tanto que tudo estivesse bem. queria você aqui. queria eu aí. queria nós dois em todos os lugares possíveis e imagináveis. queria você, assim, sem precisar falar nada, só olhar e congelar a imagem pra mim, pra nós dois. queria cuidar de você. queria conhecer de perto os teus defeitos, escutar tua risada, aprender as tuas gírias, me apaixonar pelo teu sotaque..
queria te contar meus segredos, te fazer rir dos meus medos...
queria você.


continuo querendo.

13.9.07

.fazer o bem sem olhar a quem.

a felicidade está totalmente ligada com a capacidade que você tem de ser bom.
e se você não for, desista.

29.8.07

~

'...a memória de um peixinho dourado dura só três segundos. então, depois de uma volta pelo aquário, tudo é novidade. cada vez que dois peixinhos se vêem, é como se fosse a primeira vez. assim como nos humanos. cada nova paixão é como se fosse a primeira. uma reação química apaga a lembrança da ultima dor de amor, e nos pensamos: puxa isso é maravilhoso, é novo, é diferente...'
(do filme todas as cores do amor)

19.8.07

morreu na contramão atrapalhando o tráfego...

13.8.07


é chato ter você aí longe, saber que o dia vai terminar e eu não vou te ver quando por do sol chegar...
me deixa (ins)pirada.
adoro.

10.8.07

.seu rosto é mais bonito rindo.

várias estações em uma só. vários sentimentos em um só. várias vontades em uma só. confusão! isso me acompanha desde sempre e certamente, pra sempre. há quem diga que me acha tão certa das coisas que quero, puf! eu quero ser feliz, essa é a única certeza. ser feliz pra te fazer feliz. ser feliz com você, com ele, com ela...com a gente. parece simples e fácil, né? e é! a gente é que complica tudo. mas é essa complicação toda que tempera tudo, que deixa o gosto de quero mais... e mais... e mais... e mais, até que vicia. brilha os olhos, rouba sorrisos, falta o ar, nos leva pras nuvens mais altas e com os formatos mais fofos, dá insônia e contagia quem está de fora assistindo a tudo.
não custa caro, mas vale muito.

3.8.07

.minha ilha perdida é aí.

não é fácil controlar um sentimento que, apesar de não entender muito bem, sempre vivi da forma mais intensa e sincera. me sinto feliz pelo bem que tu tem me feito, pelos ciuminhos (cof), pela vontade que só aumenta. é engraçado, a gente não escolhe por quem o coração vai bater mais forte e acho que se fosse pra escolher, não seria tão perfeito assim, mesmo com tantos defeitos, com tantas diferenças, com tanta distância. a gente não escolhe por quem os olhos vão brilhar dia e noite. (suspiros) a gente não escolhe. acontece. acontece da confusão de sentimentos bons estar fazendo parte dos meus dias, assim como os sorrisos bobos e as borboletas que ficam inquietas com suas frases soltas que me fazem perder a respiração. as lembranças dos três dias que ficamos juntos, que como você mesmo disse, pareceram meses, teimam em passar como frames na minha cabeça tendo como tema toda e qualquer música fofa que me faz lembrar você.

somos tão diferentes, mas com um encaixe tão perfeito.

me explica?
me explica o que é isso tudo. me explica o teu jeito, teu perfume, teus defeitos e manias.
me explica o que é essa vontade de te roubar pra mim toda vez que você diz..



...todas aquelas coisas que você diz.
te adoro. :*:

31.7.07

.buenos aires continua linda.

buenos aires do caminito, do obelisco, dos alfajores, dos sorvetes de dulce de leche, dos cafés, de san telmo, dos cassinos, dos porteños... ai ai! buenos aires do frio elegantes, da moda, da arte, do tango, das cores, do xaveco, da descontração e da quilmes gelada.
a mais européia das cidades latino-americanas, localizada logo ali, na margem del rio la plata, junto à embocadura do riachuelo. o rio é parte essencial da identidade portenha o que torna ainda mais importante e charmosa as antigas docas de puerto Madero, berço da mais perfeita tradução da alma portenha - o tango.

um 'quê' europeu invade a cidade e está presente nitidamente nos seus traços, nos seus habitantes, no design dos prédios antigos, no charme dos seus cafés e na civilização de seus cidadãos. uma cidade linda, cheia de mistérios, belos horizontes e segredos. caminhar é a melhor forma de descobrir buenos aires e assim adquirir intimidade com tudo e com todos.

estou de volta.

porteña, com mais de 700 fotos na máquina e km de saudades.
é pra lá que eu vou fugir (com você).

11.7.07

.f é r i a s.

mi buenos aires queriiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiido...


fui pra buenos aires, o resto eu esqueci!


=}

7.7.07

.silêncio.






4.7.07

.família ê, família a.

ficar empolgada com coisas pequenas e simples que nos deixam sem fôlego por mais de três segundos é lindo! apesar da mudança repentina de humor, ora feliz e meiguinha, ora furiosa e irritada, o dia começou bem. meus pais estão pra chegar hoje, a qualquer hora. coração na boca, uma saudade sem fim e vontade de colo. tanta coisa pra ser conversada, tanta coisa que eu vou ter que ouvir, mas mesmo assim hoje sou só sorrisos. o bom de sempre ter eles por perto e de fazer os programinhas família de sempre, é que passo a fazer parte ainda mais da vida em comum que nós temos. passamos a enxergar dentro do outro, descobrindo todos os pontos fracos sem fazer com que isso seja algo ruim. me sinto boba quando falo deles. o sorriso, quando estamos juntos, é o mesmo de quando eu tinha seis anos e meu pai me levava pra comprar doces na argentina, aqueles pirulitos gigantes, que na minha imaginação eu levaria um mês pra acabar com tanto açúcar colorido. aquele abraço capaz de segurar o mundo é como se fosse a última melhor lembrança que pudesse ter na vida. a minha família é o meu porto-seguro, onde eu não preciso ter medo de errar. é onde eu posso confiar, apostar, acreditar e investir. é pegar aquela caixa antiga de fotos e achar vários detalhezinhos parecidos. família é aquilo que tenho de mais bonito e também de mais forte. me segura, me põe pra frente, me deixa feliz por tão pouco.


é vontade de estar ao lado um do outro o tempo todo para não se perder nunca.

30.6.07

.amor de muito.

preciso começar de onde parei. não lembro onde parei e começar está se tornando algo difícil. difícil, não impossível. aos poucos estou ajustando aqui e ali. é engraçado. parece que nasci outra vez. muitas das mesmas coisas de sempre são como situações novas, pois as atitudes são novas e algumas pessoas também, pelo menos ao meu ver. mas não é fácil apagar tudo e quase todos assim, de uma outra pra outra. como já disse, é difícil, mas não impossível. e não é um apagar de não manter contato, apenas apagar o que foi e transformar tudo em novo. novas situações, novos cenários, novos dialetos. nova forma de ver o mundo com os mesmos olhos, mas com outra visão. hoje, naquele parque, bateu a saudade. saudades de um passado recente. saudades das risadas inocentes, quando deitávamos na grama sem pressa de ver o tempo passar. nós nem ligávamos para o tempo, era como se o tempo parasse ou simplesmente nem existisse. é impossível ir pra lá e não lembrar das cenas, dos detalhes, do cheiro, do vento frio, de você. você que tem feito uma falta enorme nos meus dias. dias esses que parecem tão vazios com a sua ausência. ausência no seu lugar à mesa, nas conversas bobas na sacada, nos apertões, nos carinhos, nos abraços, nas voltas sem rumo pela cidade.


tudo tem sido um aprendizado.
tudo tem sido uma só certeza.

amo você e é pra sempre.

26.6.07

.20mg.



fobia social ou timidez patológica é uma condição comportamental em que a pessoa apresenta medo, ansiedade e grande timidez de se expor socialmente. a essência dessa fobia é o medo extremo de ser examinado pelos outros em situações sociais e/ou de performance pessoal, com subseqüente embaraço ou sensação de humilhação, o que freqüentemente culmina na esquivação destas situações ou severa ansiedade com sintomas autossômicos.
a fobia social gera grande incerteza. a pessoa sabe que, inesperadamente, pode se deparar com uma situação perigosa, embora procure se cercar de defesas, e de evitar ao máximo os contatos sociais. a vida e as obrigações da pessoa nem sempre possibilitam essa prática, assim, as crises de ansiedade acabam ocorrendo. a maioria das pessoas que portam fobia social vive em permanente estado de perigo.
o prejuízo na atividade social de pessoas portadoras da fobia social pode chegar ao extremo do isolamento. nas situações sociais ou de desempenho temidas, os indivíduos que sofrem dessa patologia experimentam preocupações acerca de embaraço e temem que outros os considerem ansiosos, débeis, malucos, metidos ou estúpidos. o medo de falar em público pode ser em virtude da preocupação de que os outros percebam o tremor em suas mãos ou voz. podem ainda experimentar extrema ansiedade ao conversar com outras pessoas pelo medo não saberem se expressar como gostariam. os sintomas de ansiedade que surgem nessas situações costumam ser palpitações, tremores, sudorese, desconforto gastrintestinal, tensão muscular, rubor facial, entre outros sintomas.
jovens com quadros de fobia social podem iniciar o uso abusivo de drogas ou álcool, pois percebem que com isso se tornam menos ansiosos e inseguros. esse uso abusivo com o tempo se torna freqüente, como uma tentativa de ‘auto-medicação’ contra os sintomas do transtorno e isso pode se tornar uma armadilha sem volta, podendo o jovem vir a se tornar um dependente químico/alcoólatra.
há muitos tratamentos para a fobia social, porém os mais usados caem nas categorias de tratamento medicamentoso, tratamento psicoterápico ou numa combinação dos dois.

24.6.07

.domingo delícia.

fazia muito tempo que não passava um domingo tão delícinha assim.
sorrisos, olhares, cores, pessoas, dotes culinários, sofá, edredom, abraços, carinho, saudades...
enfim, um domingo delícia.
ai ai..

e o domingo nem acabou ainda...


;}

sem você a emoção de hoje é pele morta da emoção do passado

21.6.07

.to te confundindo pra te esclarecer.

penso uma coisa e escrevo outra, só para ter o prazer de saber que você entendeu uma terceira coisa.

20.6.07

.amanhã e depois e depois e depois e..

é clichê, eu sei, mas amanha começo um novo dia. um dia com mais cores, mais sol, mais céu azul, mais alegrias, mais risadas verdadeiras, mais algodão-doce, mais amor a mim mesma. chega de fazer mal a quem me quer bem. chega de fazer mal a minha própria vida. demorei muito tempo para perceber o quanto eu estava me afundando em um buraco escuro e frio, quase sem volta que me afastou de quem eu realmente sou, de quem eu realmente amo. demorei muito tempo pra pedir ajuda. o que faço com todos esses anos que perdi? o que faço com todo mal que já causei? o que faço com as cicatrizes de outras pessoas? são muitas as perguntas e agora eu começo a caminhada em busca das respostas. respostas essas que eu evitava. me esquivava para que nenhuma delas me atingisse e assim eu pudesse continuar nesse mundinho de fantasias. não me arrependo. fui feliz. mas sei que tenho potencial para ir muito além, afinal não preciso me esconder atrás de nada para obter a minha felicidade. está sendo difícil e a tendência é piorar, mas sei e vou conseguir colocar na minha cabeça que posso ser feliz de outra forma. não preciso sofrer para ser feliz. não preciso que outras pessoas sofram para que eu seja feliz.


quero e vou ser alguém melhor.

17.6.07

você ama quem você ama, não importa porque você ama

14.6.07

.passa amanhã.

sorte de hoje:
só prometa o que pode cumprir.




as promessas eu deixo pras beatas e cia.





f r a c a s s o.

11.6.07

.cheia de nada e vazia de tudo.

eu não tenho produzido como gostaria. minhas idéias por não serem compatíveis, não agradam. eu não sei copiar, não me peça para fazer isso. aliás, isso foi como um tabefe na bochecha esquerda. minha criatividade vai além da onde a do vizinho parou. estou emocionalmente abalada. me recuperando dos baques dos últimos dias. reerguendo meu murinho da esperança. sentindo saudades. sendo forte e acreditando que no final do arco-íris tem um pote de ouro sim, repleto de riquezas impossíveis de pegar com a mão, mas que você vê o efeito delas refletido em um sorriso sincero.

quem precisa de um namorado no dia 12/06 quando se tem a melhor família do mundo?

não troco por nada.
vale mais que tudo.

10.6.07

e foi dificil ter que te levar àquele lugar

as mulheres foram feitas de uma costela de adão.
nós tias, da costela de uma mãe.




coração em mil pedaços
:~

5.6.07

.o que me alimenta, me distrói.

insônia + falta de apetite + mal-humor = um dia sem você.

3.6.07

.um desejo.

'give me a reason to love you
give me a reason to be... a woman
i just wanna be a woman'

2.6.07

O.Õ

aos seis anos de idade tive uma cachorra chamada Pupila.

hoje, isso explica muita coisa.

30.5.07

queria ser teu cachecol nos dias frios.

23.5.07

.carol cañete.


nas páginas da sua revista da mtv.

agora só para assinantes (ou na fnac mais próxima), cof.


feliz?

=)

22.5.07

b a b a c a.

13.5.07

t u d o v e r m e l h o

10.5.07

.esse colorido não devia mais me enganar.

mais uma vez. mais uma vez dos suspiros fazendo parte do meu dia. dos sorrisos bobos darem o ar da sua graça entre um sonho acordado e outro. das mordidas na bochecha me deixarem sem graça. mais uma vez boba. mais uma vez de brilho nos olhos durante todo o dia. mais uma vez de silêncio quando o assunto acaba e a vontade é a mesma. do seu perfume na minha roupa quando volto pra casa. dos abraços que não querem terminar. das mãos que teimam em ficar inquietas. dos olhares que se cruzam. da pele. do gosto. da insônia. das implicâncias. das briguinhas que fazem bem.

tudo de novo, mais uma vez.

[cat power - maybe not]

6.5.07

.esse é o reino da alegria.

:~

2.5.07

.m ú s i c a.

meus post tem aparecido sem música por aqui, mas longe de pensar que meus dias estão sem trilha sonora. pra onde eu vou, o mp3player vai junto. aqui é música vinte e quatro horas por dia. mas minha trilha, ultimamente, tem parecido tão íntima que considero em vão a hipótese de dividir com mais alguém (que não seja você). letras de amor que fazem sentido. suspiros apaixonados de acordes inacabados. melodias dançantes que me fazem flutuar. é tudo música. música nova; música velha; música pra sorrir; musica pra chorar. todas capazes de todas as sensações ao mesmo tempo. todas naquele ritmo tímido que me embala tão bem. todas que se encaixam perfeitamente no giro da minha roda gigante. apenas música, alimento essencial, saudável e nutritivo pra alma e pro coração.





músicas pra imaginação, eu e você em um só ritmo.
(a viagem pra foz foi muito boa, obrigada).

26.4.07

e lá de longe ele rouba meu sorriso e diz: acho que somos um só.






te adoro.

25.4.07

hoje;

todos os sorrisos; todos os abraços; toda a boa educação; todos os planos; todas as conversas; todas as piadas internas; todas as palavras de carinho; todos os pensamentos; todas as músicas que só eu ouvia ao fundo; toda a saudade; todos os sentidos; todas as vontades; desejos e sonhos. tudo.


tudo isso e mais um pouco. uma só resposta;

f e l i c i d a d e

24.4.07

.gosto amargo.

eu só preciso virar a página. começar de novo e deixar as lamentações pro final. meu estado atual de espírito não tem ajudado muito, não ter você por perto ajuda muito menos. já sou tristonha e chorosa por natureza, morando aqui em meio a essa multidão de desconhecidos parece que só piora tudo. aqui ninguém se importa, a não ser que você freqüente os bares da moda com sua roupinha escrota de marca. grrrrr! sinto como se algo (eu) quisesse me destruir fazendo com que tudo perca seu rumo, suas cores e seus sentidos. não tenho forças, não tenho animo e o sorriso no rosto, (quando não penso em você), é puro disfarce. tudo parece estar de ponta cabeça, fora de órbita, longe do meu alcance e eu não sei onde diabos eu estou errando tanto. não quero passar o resto da minha vida procurando um sentido que eu nem sei qual é, em uma estrada que eu nem sei onde vai dar e que, no final dela eu espero que exista um túnel, com luz no fim, por favor!




oun,
onde estão as borboletas nos dias de chuva na vidraça? :~

23.4.07

.(parênteses).

eu não vou ficar aqui esperando para ser atingida pelas suas indiretas. eu na real esperava mais maturidade de você. mas é sempre assim, sempre esperamos mais do outro, com você não deve ter sido diferente, né? tu esperavas mais de mim, se decepcionou e agora o que sobrou foi um bombardeio de indiretas que tentam me atingir, mas que só acabam fazendo cócegas. poupe-se e vê se me erra.
procure ser feliz de outra forma, a minha parte eu to fazendo.
(fecha parênteses)

22.4.07

quando sair da minha vida, encoste a porta.

20.4.07

.tudo e quase nada.

desconheço o gosto da sua boca, o cheiro do seu pescoço ou a intensidade do seu abraço. não sei ao certo qual é a sua cor preferida, o dia do seu aniversário ou qual é o dia da semana que você mais gosta. não tenho certeza de onde você mora ou qual é cor da sua casa.

sei tão pouco perto de tudo o que sinto, e, tudo o que sinto é tão nada perto da vontade de não sentir mais o gosto amargo de estar só.

as canções de amor sempre fazem sentido.

e a volta pra casa sozinha continua.

14.4.07

o.O

já ficou pirando no barulinho do gás da coca?

6.4.07

.criança feliz.

queremos publicar essa foto aqui em anexo.
mas pra isso preciso dela em alta resolução (300 dpi).
mande o maior tamanho que vc tiver assim que puder.
estamos aqui na correria de fechar a edição, então o quanto antes melhor.
muito obrigada Carol,
aguardo aqui tua foto em alta.
beijos,
Adriana Hiromoto


...

3.4.07

.hãn?.

sai do trampo mais tarde, como tem sido nos últimos dias. lá fora um céu escuro de dar medo. vento, trovões e uma chuva gelada. esperei amenizar e peguei um taxi, não por regalia, por necessidade mesmo. parei no meio do caminho, congestionamento longo e grana curta. andei algumas quadras e comecei uma pequena briga com o vento e com a chuva, ainda bem que o isqueiro é novo e não me deixou na mão. o lado mais forte ganhou e eu matei a minha vontade. a polícia passou, uuh! já estava na chuva mesmo, andei mais algumas quadras até que uma simpática menina me ofereceu carona em seu guarda-chuva, pelo gesto eu logo percebi que ela não era daqui. não era mesmo, seu sotaque não me engana. aqui todo mundo sempre com pressa. com chuva, mais ainda. acho que eu era a única a não me importar com o banho de chuva. poxa é de graça, aproveitem! fiquei um tempo parada, só observando e terminando o que eu havia começado a algumas quadras a tras. rostos serenos. passos apressados. luzes. buzinas. mais chuva. estou cansada e totalmente sem nexo, vou pra cama, me enrolar no único e fiel até hoje, o ed.


edredom.

25.3.07

.desconexão de sentimentos.

tenho visto curitiba com outros olhos. ando descobrindo novos mundos e pessoas. novos ares e caminhos. confesso que ainda surge um certo receio em abri-los ao publico, parece que quero ficar nos bastidores, sentada no canto do mundo só observando e rindo timidamente da minha clandestina felicidade. tenho gostado cada vez mais dos novos barulhos e trilhas sonoras dos meus dias. acordar cedo sempre foi mais legal, aproveita-se mais o dia e chegar cansada implorando por um bom banho e cama, começa a ser prioridade no fim do dia, quando o sol se esconde. o silencio sempre me acompanha, me leva pra longe e não me deixa esquecer que ainda estou sozinha mesmo rodeada de gente e que ficar sozinha cansa, dói. novos sorrisos, elogios e motivos de felicidade, talvez instantânea, talvez duradoura. essa sou eu com meus assuntos desconexos, em mais um domingo depressivo, onde o silêncio grita por socorro e eu grito por um silêncio menos estridente. saudades de me encontrar, de ser encontrada e me perder novamente. saudades de ser um par.



e que essa semana seja cheia de sorrisos, brilhos nos olhos e cores. arrepios pelo corpo, encontros inesperados e uma única e mesma vontade. sim, sonhar ainda é de graça e eu sou uma sonhadora assumida, mesmo sem ninguém pra segurar a minha mão quando os meus pés se encontram longe do chão.



[chico buarque - amor barato]

24.3.07

cansada, agora fazendo parte da massa trabalhora.

19.3.07

.antes que acabe o dia.

quer saber o que valeu a pena hoje? todas as risadas que só a sua melhor amiga consegue te roubar. todos os conselhos, puxões de orelha e tiração de sarro, ela pode. dormir juntas, ir ao banheiro juntas, passar a tarde jogando sinuca virtual, entender sem precisar falar nada, chorar sem vergonha, rir de tudo e ter assunto sempre, isso tudo e mais um monte de coisas maravilhosas são, resumidamente, a mágica sorte de se ter um tesouro que dinheiro nenhum é capaz de comprar. sorte, porque amizade é uma jóia rara.

sexta-feira, dia do meu aniversário, como dizem, sai da cazinha. não lembro de muita coisa, só o essencial, era meu aniversário. cervejas, minhas meninas, muitas e muitas gargalhadas, destilados, mary nossa de todo dia, los hermanos, novas pessoas do caralho e um alguém especial. comemoração histórica, assim como todos os dias cheios de cores que essas pessoas me proporcionam. nesse dia eu simplesmente estava feliz e espero de coração que isso seja contagioso só de olhar.

  • eu e luana;
  • eu e tati;
  • kléber, cof, eu e tati;
  • eu e rowse;

[otto - dias de janeiro]

.ninguém na multidão.

depois do que me aconteceu no sábado fiquei analisando se realmente as coisas têm valido a pena. a vida, os dias, as dores, os amores, a saudade, a distância. fiquei refletindo se realmente vale a pena estar aqui, ficar aqui. se vale a pena todo esse desgaste emocional que ataca a saúde sem avisar. levei outro susto daqueles. será que vale a pena esperar mais uns dias, vale a pena guardar a dor e chorar sozinha no quarto depois. vale a pena terminar de baixar aquele cd sendo eu que nem sei até quando os dias vão durar, eu que nem sei que musica quero ouvir agora. o amanha parece tão distante de mim, o ontem já foi e o hoje que acabou de comçar, logo termina. e o que vale a pena hoje? não me sinto o suficiente para todo os meus planos e vontades. não creio que tenha algum valor sorrir durante o dia, pois eu sei como vai ser durante a noite. remedinhos amargos que disfarçam a dor e adoçam o sabor amargo do nó na garganta, canetas e papéis que afogam as mágoas que ninguém ouve. ninguém aqui pra dizer que realmente se importa. tem dias que é preferível não acordar, ou simplesmente não existir. saudade, lágrimas, solidão e cólica pra começar mais uma semana sozinha na capital.

You were so sweet and i was in love
Oh darling don't tell me
You found another girl
Forget the flowers
Because the flowers
Never last for ever
[emilie simon - flowers]

16.3.07

desculpa, não sei ser boa companhia. :~

14.3.07



frase escrachadamente roubada da mtv. sou fã, ué.

6.3.07

.doispontoquatro.

dias de sentimentos diversos e mistos intensos. ângulos diferentes. novas pessoas. novos ares e aromas. uma semana que por alguns instantes eu pensei que seria uma daquelas onde o melhor amigo é o travesseiro. errei longe! sexta-feira é meu aniversário e de presente quero qualquer tipo de baixo astral bem longe de mim, todas as minhas pouquíssimas e únicas melhores amigas ao meu lado, um pouco de cafuné e todos os abraços e sorrisos do mundo. estou elétrica, feliz. a semana começou diferente em cada detalhe. fiz novas descobertas ao meu próprio respeito. algumas confirmações. novos riscos. algumas boas surpresas. várias novas idéias e planos. as chateações saíram todas pela porta dos fundos. enfim, absorvi apenas o que de melhor podia, embora acabo sempre por deixar escorrer entre os dedos algumas coisas, não é possível absorver tudo e também não é possível esquecer algumas coisas que me intrigam, que machucam. a vida é um grande liquidificador de misturas efêmeras. estou indo pra casa, casa da mamãe. colo, muito colo para uma filha carente e manhosa. farra! muita bagunça, fofoca e 'cubiburro' com minhas amadas. muito frio na barriga quando as borboletas fazem festas... fui ser feliz, como eu sempre costumo dizer quando estou de malas prontas para os dias mais coloridos e ensolarados do ano. verde grama feliz, vermelho coração apaixonado, laranja mona frenética, azul ciroula da vovó, rosa jorgeti patineti todas as cores e pirações em um só lugar com as pessoas mais especiais e loucas a sua maneira que realmente fazem a diferença na minha vida, não troco por nada e não esqueço jamaaaaaais. um vício. minha chapação.
[stereo total - j'aime l'amour à trois]

4.3.07

;~~~

quais são as cores das dores que ninguém vê?!

2.3.07

.rodagigante.

‘roda mundo, roda gigante,
roda moinho, roda pião.
o tempo rodou num instante
nas voltas do meu coração’
roda gigante, sempre colorida mesmo quando enferrujada, romântica e charmosa. resumo meus dias como uma roda gigante mesmo longe de romantismo ou charme. apenas dias coloridos que giram em uma velocidade que não foge do meu ritmo, mas que me mantém funcionando. ora em cima, ora em baixo, a brisa que entra delicadamente pelas frestas do muro que vai caindo aos poucos tem cheiro de algodão doce e gosto de bala de goma, arrepia a pele e dá vida às maçãs do rosto.
cada coisa em sua vez.
[anacrônica - deus e os loucos]

28.2.07

.nada.

hoje nada saiu como eu planejava e isso já era certo. maldita mania estúpida e cretina de acreditar em planos. justo eu que sempre me perco no meio do caminho sem saber por qual lado voltar. durante toda a manhã fiquei perdida em meus pensamentos, vontades e indesições. durante a tarde me perdi de vez. uma estranha sensação no melhor estilo ‘inimiga íntima’ me acompanhou em todo o percurso do banco até em casa. a noite não poderia ser pior. parece que tudo resolve desabar justamente quando tudo parecia ir tão bem. me sinto tão sem chão aqui, o que faz com que o tombo seja maior e eu não tenha para onde correr depois. me desespera essa agonia de estar sozinha em um lugar tão cheio de gente, onde só alguns poucos realmente se importam.

e eu só precisava de um abraço.

terça-feira agoniante com nome, sobrenome e gosto de nada.

25.2.07

.domingaz.

estou perdida nas horas e sou contra o encerramento do horário de verão. os dias são tão mais bonitos assim. o sol nos acompanha até mais tarde e as pessoas expressam muito mais sua felicidade ao saírem dos seus empregos no final do dia. o domingo está lindo, céu azul carregado de nuvens brancas por todos os lados. um domingo com cara de sábado. quero sair, permitir ao vento bagunçar meus cabelos enquanto o sol queima minha pele branca e me faz ficar com a testa franzida. quero tomar um sorvete daqueles bem grandes e coloridos, tipo coisa de criança. quero fortes emoções e essa idéia esta plantada na minha cabeça já faz alguns dias. voar num balão que me levasse até as nuvens para que assim eu pudesse pegar de volta minha mente. levar uma geral da polícia e sentir aquela adrenalina que não sabe se me deixa sem ar ou com vontades de fazer xixi nas calças. tomar um porre daqueles que me fazem ficar na dúvida de como voltei pra casa. pisar na grama e descobrir que isso vale mais do que dez sessões de terapia. andar de roda-gigante e continuar acreditando que realmente são as pequenas coisas fazem a diferença.
perder os sentidos com as mais diferentes sensações que droga nenhuma é capaz de proporcionar.
[corinne bailey rae - like a star]

22.2.07

pois é...

...errei. insisti em te procurar outra vez, mesmo sabendo que depois vou demorar a encontrar um remédio capaz de fazer essa dor passar. mas hoje foi a ultima vez. o ultimo contato. a ultima lágrima. a ultima vontade de querer me enroscar no seu pescoço sem precisar pensar em mais nada. a última vontade de querer ser apenas eu e você. amaldiçoei o dia que te conheci. virei a página do livro do qual você não faz mais parte. apertei pra sempre o x que fica no canto superior direito daquela janelinha maldita.


agora sim: um eu sem um você

esse seu jeito que eu não consigo descrever~

17.2.07

when you sleep where do your fingers go?

16.2.07

.quando o tempo para.

dizem que o amor é como filme. e confesso que por muito tempo acreditei nessa história, mas desacreditava toda vez que tudo dava errado e os créditos começavam a subir antes do previsto. lágrimas. desilusões. posso dizer que estou mais realista e que cansei de exigir que o roteiro dos meus romances tivesse sempre as melhores cenas, as melhores músicas e os melhores atores. as histórias têm acontecido por si só, como se fugissem do meu controle e tem sido tudo tão fascinante... apaixonante. coincidências. detalhes. frases soltas. mensagens. olhares. músicas que tocam na hora certa sem que eu precise apertar o play. descobri que o bom de estar apaixonada, mesmo sendo passageiro, mesmo sendo amor de verão, é o tempo que essa paixão dura. o tempo que os olhos brilham e dilatam minha pupila. o tempo que o sorriso está estampado na minha cara. o tempo dos suspiros. o tempo das trocas de mensagens. o tempo que ficamos juntos.
quando o tempo para
[los hermanos - paquetá]

15.2.07

enfeito a minha casa com as flores que roubei do seu jardim

14.2.07

.o roteiro do filme sem fim.

três semanas em foz e tantas coisas gostosas pra contar. a vontade de escrever é incontrolável, quero contar tudo, todos os detalhes, citar todos os nomes e ao mesmo tempo quero guardar tudo pra mim e deixar todas as folhas em branco. foram dias maravilhosos, que só me fizeram bem. ter pessoas especiais por perto me roubando sorrisinhos e gargalhadas, compartilhando segredinhos e abraços funciona como uma terapia, onde o consultório é a mesa de um bar e tristeza nenhuma é convidada a se sentar com a gente. sou feliz com essas pessoas até mesmo quando estou longe. a saudade sufoca, me rouba lágrimas e apaga o meu sorriso, mas também me ensina a valorizar cada vez mais as pessoas que me fazem feliz. não consigo imaginar outras no lugar delas, acho que nem existe alguém que cheguem perto de ser o que elas são. são únicas! tenho as melhores amigas, as melhores confidentes, as melhores parceiras... as melhores publicitárias são minhas! os melhores amigos também são meus, e esses trazem de brinde os melhores abraços, abraços capazes de segurar o mundo. segredos e mais segredos. peças tão diferentes que se encaixam perfeitamente no quebra-cabeça da minha vida. não é à toa que eu pareço grossa quando digo que os amigos estão aí enquanto estão vivos, depois da morte não adianta viver de lamentações ou remorsos, isso não trará ninguém de volta e você com certeza não terá no filme da sua vida os bons momentos que deixou de viver com ele pelo simples fato de não se importar.
aproveitei tudo o que pude. ri até as bochechas ficarem dormentes e a barriga doer. beijei. beijei muito. dancei. abracei. belisquei. flertei. bebi pra caralho. ri até os olhos brilharem bem mais do que de costume. me declarei apaixonada. apaixonada pelos dias coloridos que me acompanharam nessas três semanas que poderiam virar meses e anos, juro que eu não ia achar nada mal.
[mazzy star - happy]

24.1.07

.dias de janeiro....

...calor demais. aqui em curitiba têm feito uns dias maravilhosos de muito sol e vento fresco. adoro quando os dias estão assim. olho pro céu e vejo um convite em letras garrafais que diz assim: te vejo no botânico as 4:20pm~ . aquela grama verdinha e fofinha. o silêncio. o vento frio que faz cosquinha e o céu azul. não preciso de muito. não se todos os dias fossem assim e você estivesse comigo, vendo as nuvens que eu vejo com os formatos que elas só mostram pra mim. é, acho que fiquei apaixonadinha. justo eu, que sabia que não ia dar certo. e não deu. pulei fora antes do capitulo final. uns aranhões aqui outros ali, logo cicatriza. já guardei todas as frases de amor que você me fez escrever nas noites de insônia. as músicas que pareciam fazer tanto sentido já não tocam mais no meu winamp. na verdade eu nem sei porque deixei isso acontecer. tava tudo tão bem na minha vida. os primeiros dias de janeiros foram maravilhosos até você aparecer, insistir e me mostrar que o que a gente sentia era mais que amizade. foi tudo tão bom, mesmo na minha imaginação. hoje o sol não secou minhas lágrimas, aquelas que você nem viu cair enquanto eu lia, pela milésima vez, aquele e-mail que dias atrás me roubava sorrisos. o teu desprezo me deixa triste, mas ao mesmo tempo me faz forte. uns dias longe daqui e eu nem vou mais lembrar de você...do seu gosto, mesmo ele sendo bem do jeito que eu gosto.
suas mais belas mentiras, me roubam suspiros;
'...passei o domingo pensando em você, não só o domingo, o sábado, a sexta, a quinta, a quarta, a terça, a segunda, o outro domingo. você sabe, você é bem especial pra mim, e sinto muita vontade de levar isso pra frente...'

amor de verão, é assim que se chama, né?
[otto - dias de janeiro]

22.1.07

me abraça e me aperta, me prende em tuas pernas