30.6.07

.amor de muito.

preciso começar de onde parei. não lembro onde parei e começar está se tornando algo difícil. difícil, não impossível. aos poucos estou ajustando aqui e ali. é engraçado. parece que nasci outra vez. muitas das mesmas coisas de sempre são como situações novas, pois as atitudes são novas e algumas pessoas também, pelo menos ao meu ver. mas não é fácil apagar tudo e quase todos assim, de uma outra pra outra. como já disse, é difícil, mas não impossível. e não é um apagar de não manter contato, apenas apagar o que foi e transformar tudo em novo. novas situações, novos cenários, novos dialetos. nova forma de ver o mundo com os mesmos olhos, mas com outra visão. hoje, naquele parque, bateu a saudade. saudades de um passado recente. saudades das risadas inocentes, quando deitávamos na grama sem pressa de ver o tempo passar. nós nem ligávamos para o tempo, era como se o tempo parasse ou simplesmente nem existisse. é impossível ir pra lá e não lembrar das cenas, dos detalhes, do cheiro, do vento frio, de você. você que tem feito uma falta enorme nos meus dias. dias esses que parecem tão vazios com a sua ausência. ausência no seu lugar à mesa, nas conversas bobas na sacada, nos apertões, nos carinhos, nos abraços, nas voltas sem rumo pela cidade.


tudo tem sido um aprendizado.
tudo tem sido uma só certeza.

amo você e é pra sempre.

4 comentários:

Anônimo disse...

e pra onde ele foi Cah??

poeta quebrado disse...

pego essas coisinhas semi-jamais-perdidas no tempo misturadas com palavras e recortes e colo tudo em um álbum. desbotado, mas não muito. gosto de passado ainda por secar (digerir,digerir). bem como os sentimentos que recolhi.

eita.

Rui Bittencourt disse...

ô fofolete!
passo aqui pra agradecer a visita!
sobre a caipirinha, eu que fiz! haha
bobo eu.
começar de onde parou... começar de onde parou. sem chance moça. começar sim. segundo depois de segundo. onde você parou? um segundo atrás.

=*

Anônimo disse...

bonito, muito bonito.