28.6.09

.ao acaso.


é sempre muito bom conseguir estar em paz com o coração, mesmo quando ele tenta nos pregar uma peça, como uma criança levada com sorriso de janelinhas. essa é uma verdadeira prova sobre o controle que carregamos dentro de nós. é também a resposta sobre a intensidade de nossos impulsos, da importância de entender o que realmente sentimos e de descobrir que alguns sorrisos são como chuva de verão (o cheiro de terra molhada agrada, mas dura pouco).


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quem gosta de sentido é o pessoal do exército.

21.6.09

.há algo invisível e encantado entre eu e você.

‘a saudade é um pouco como fome. só passa quando se come a presença. mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida’.

C.L

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acordei nostálgica, meio burra de saudade.
uma saudade estranha de me perder por caminhos que não conheço, mas que me enchem de curiosidade. uma saudade triste de sentir, sem nenhum abraço pra lembrar.

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uma saudade do que não foi.
(e o que não foi, não é)

16.6.09

contando os dias..

6.6.09

.das cores.


aprendi a ver mil cores de uma vez. tingi teu branco facilmente, te misturei em minhas cores, te fiz a cor mais bonita do dia. misturei verdes e azuis, te maquiei com meu sorriso, pincelei felicidades por aí. untei meus dedos com amarelo ouro para tingir os dias que nos acompanham, inventei novas cores para poder pintar as nuvens do meu céu.


quais são as cores pra te prender?


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1.6.09

.clarice mandou um beijo.

'a alegria verdadeira não tem explicação possível, não tem a possibilidade de ser compreendida - e se parece com o início de uma perdição irrecuperável'


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(C.L)

28.5.09

.7:32am~.

tenho acordado mais cedo todos os dias. na verdade agora fiquei (mais) confusa ainda. não sei ao certo se realmente acordo cedo ou se consigo dormir por algumas poucas horas. ansiedade. não quero perder nenhum pedacinho do dia e conto as horas pra terminar o dia exatamente onde eu queria estar, na melhor parte do dia.

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nosso dia.

26.5.09

amanhecem meus dias~

domingaz, o dia estava dividido. um céu nublado e pesado insistia em querer borrar as cores desse céu tão colorido.

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tudo colorido

19.5.09

terça-feliz!

todo mundo já sabia que hoje era dia de alegria.

16.5.09

.samba a dois.

veja, o dia raiou e dormimos pouco, (é que acontece uma bagunça tão boa quando se está junto que eu nem quero saber que horas são), o dia está lindo (e as pessoas elegantes), faz frio (e só isso já seria um bom motivo de felicidade, mas não, ela faz parte de uma listinha junto a outras tantas felicidades minhas). cada sorriso tem valido muita a pena, pequenos pedaços de alegria que cabem certinho no tamanho do teu abraço.


dei um tempo pra saudade.

e uma chance para mim.


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eu sou mais você e eu.

11.5.09

.para que a felicidade não se esqueça de você.

as doses são diárias e os sorrisos são freqüentes na maior parte do dia, da noite.

é tudo muito simples. muito único. pequenas doses de gentileza, educação, carinho e respeito. tudo se mistura muito bem na bagunça pessoal de cada um. adocica, meu amor. o açúcar vem do gosto doce de fazer o bem, de querem bem e de ter sempre um abraço pra retribuir no decorrer do dia. custa pouco, mas vale muito mais do que se imagina.

não vende no supermercado do amor.
nem nunca estará a venda. não tem tempo de duração, mas dura o suficiente pra se tornar uma lembrança gostosa de se permitir, de sorrir pelos cantos por aí.

teu perfume em minha roupa.
faz frio lá fora e o sol sorri gostoso enquanto um vento gelado passa correndo por aqui.

fui ser feliz!


(volto outra hora)

28.4.09

.depende da hora e da cor.

tudo muda muito todo dia. sempre estou lendo e repetindo isso por aí, é uma verdade. novos lugares, novas pessoas. tudo uma grande novidade sempre. pessoas vão e voltam, outras apenas vão. algumas chegam e ficam, outras nem chegam. e é até melhor assim, é uma felicidade colorida que escapa pelos dedos e transborda pelos olhos (e até contagia). sorte de quem se permite ser feliz pela felicidade alheia. não tem preço, mas é valioso como um abraço. não tem data de validade, mas a lembrança você carrega pra sempre (ou não!). no meu caso sim. sim, sim e sim!

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quero dizer que os dias tornaram-se mais bonitos, que a grama do vizinho continua mais verde, que há muito tempo eu não ouvia a música do caminhão de gás (ouvi hoje!) e que cada tentativa frustrada (minha) é só mais um empurrão pra persistência (minha de todo dia) que minha mãe tanto fala.


antes eu chorava, agora já nem ligo.

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não vá pra longe de mim, não se perca de nós (dois).

27.4.09

.você sorri, seus olhos ficam brilhando.

passou a noite em claro, (entre lençóis de cetim e o peso do corpo que por certos momentos era o seu melhor lugar), terminou o dia com pequenos flash’s de uma alegria tímida e única, como ela. não eram namorados. eram amigos, mas agiam como amantes. um 'quê' de algo proibido que não existia e, que se não existia, eles inventavam. tinham (muitos) gostos em comum e o silêncio era o que predominava. um silêncio gostoso de sentir (mesmo quando já não se sentia mais nada). tinham o gosto de sair para se desligar do mundo juntos. quase sempre sem rumo, mas o destino era certo. um lugar qualquer, poucas pessoas e a vontade quase sempre incontrolável de não fazer nada e ao mesmo tempo fazer tudo. fumaça, sentidos aguçados e a pele arrepiada. o sorriso fala por si só e ao acordar sentiu uma paz, uma calmaria inquieta e azul como uma manhã de domingo sem ressaca.

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24.4.09

.termina aqui a história que nunca começou.

sou simples. difícil de entender, mas fácil de agradar. não gosto de poucas coisas, entre essas poucas estão a mentira e falta de caráter. acho sujo, acho podre. e fico triste quando esse tipo de coisa cisma em aparecer quando tudo parecia ser diferente. mas não foi. erro meu em acreditar que seria assim? talvez. mas é que sempre sobra um pouco de esperança num cantinho escondido, onde quase sempre nenhuma mágoa fica. não sou de guardá-las e sempre as esqueço perdidas por aí. só levo o que é bom e se por algum motivo hoje já não te levo mais (em mim), é porque a escolha foi sua.

conseqüência de atitudes de um outro alguém em uma história reservada para dois.
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22.4.09

.gigante tentação enfeitada.

talvez coincida da saudade falar mais alto quando a distância já for muito maior do que só algumas poucas quadradas daqui. talvez alguns erros passados cismem em aparecer quando tudo parece tão certo, tão visível aos olhos do coração. tudo é incerto, eu sei. mas às vezes eu esqueço disso por alguns minutos e volto a lembrar logo em seguida, como que acordando de um lugar que não é aqui e que eu não sei pra que lado fica. talvez muitas coisas e pessoas pudessem ter ficado fora de tudo isso, inclusive eu, nós dois. talvez a suposta calmaria que você dizia ver em mim fosse muito maior e arrebatadora do que toda a ansiedade tua em noites em que a insônia nos fazia companhia. talvez os acertos sejam toda essa bagunça de agora escondidos atrás de uma poeira escura e fria que vai perdendo lugar para a chuva que embaça o vidro lá fora.

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longe de mim querer que as coisas que eu escrevo façam algum sentido pra você. eu to aqui pra confundir e tire a conclusão que quiser, mas acredite quando eu digo que a primeira impressão não é a que fica. jogue fora os rótulos, julgue menos e ouça mais. seja sincero, mas lembre-se que todo mundo é feito de carne, ossos e sentimentos.


economizar frases sem pensar é essencial quando as palavras não nos traduzem.

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20.4.09

tipo chuva de verão.


passou rapidinho.

16.4.09

.e quero o que eu nem sabia que era isso que eu queria.

14.4.09

(...)

isso tudo sou eu. essa confusão de palavras bonitas pra te agradar, esse olhar perdido sem direção, o abraço gelado e tímido. tudo isso sou eu. sou um sorriso curto e sincero, um ombro amigo e caminhadas sem destino em quanto o dia termina. sou também a brisa de um dia frio e chuvoso, sou uma manhã calma de um domingo, uma noite agitada de sexta-feira. sou o silêncio gritante que não me deixa ficar quieta quando necessário, sou uma gargalhada perdida na noite. sou doce para uns e extremamente amarga para outros.

sou essa saudade urgente e sem explicação.


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e eu espero do fundo do coração que tudo o que eu tenho pra te dar seja de bom agrado.

porque eu te quero bem.

9.4.09

.sem pressa.


andei procurando amor por aí. procurando por algo que eu não perdi, que eu não esqueci dentro de uma gaveta vazia, que não se encontra em sorrisos vagos e olhares coloridos que não dizem nada. andei procurando amor por aí, em caminhos de ruas tortas e quase sempre sem saídas, escalando muros altos e voltando cheia de arranhões e algumas cicatrizes, sem flores amarelas nos canteiros. andei procurando como quem procura um pedaço seu, uma última esperança de acreditar que é impossível ser feliz sozinho. andei procurando amor por aí como se todo o que eu tenho não fosse suficiente o bastante para mim, (pra te dar). andei procurando longe de mim, esquecendo de olhar para os lados, os dois. andei procurando amor e cansei, sentei na grama verdinha e não pensei em mais nada.

já não procuro mais. não tenho tempo e os sonhos agora eu guardo em pequenas anotações, caso me falhe a memória. as vontades passam, assim como chuva de verão. as lembranças ficam, pra me lembrar que cada dia é único.


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com você também acontece de sempre encontrar algo que você já não procurava mais?

4.4.09

.mas hoje eu queria...


qualquer coisa que doa menos do que estar viva sangrando uma fúria que não é minha. queria um buraco bem grande, escuro, fundo e gelado. um lugar bem longe e quieto. um lugar vazio. queria ser menos impulsiva, menos cabeça dura, menos agressiva e menos egoísta. queria pedir menos, ser menos, sentir menos, provocar menos reações. queria não ser, não sentir, não provocar. não estou me conhecendo, algumas atitudes não são minhas. essa não sou eu e isso tem me feito passar por situações que eu não desejo a ninguém. tenho feito papel de idiota, falando e agindo como uma idiota. não sei o que aconteceu comigo que só me dou conta dos tropeços depois que a impulsividade passou, semelhante a uma tempestade. não sei onde perdi o controle de tudo. não sei quando foi que me tornei essa pessoa mesquinha que provoca lágrimas estragando tudo, terminando dias com o final que não era previsto. parece que sou tão boa nisso, mas não sinto prazer. é como se depois da tormenta, a dor que vem junto me amortecesse por dentro e me fizesse sentir e lembrar que aqui bate um coração, assim como aí. e que ninguém é responsável pelas nossas dores, pelas desilusões, pelas conseqüências dos nossos atos impensados. a roda-gigante não pode parar, suas voltas são cheias de surpresas que resumem cada volta, cada dia.

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ser às vezes sangra.
(C.L)

30.3.09

.corpo que pode explodir.

coração tranquilo, cabeça ocupada.


por um momento senti as paredes do quarto derreterem acompanhando o calor dos corpos. o fio de suor que fazia brilhar a pele se perdia entre outros tantos fios com gosto de lágrima, mas era só o calor. o calor chapante do sabor salgado de um domingo doce. doce como água de coco, quente como asfalto.

as paredes não derreteram por completo, mas a pele ainda brilha, assim como os olhos. o calor continua e junto, o calor do corpo. agora um só, ardendo uma febre com sintomas de felicidade e um sorriso que guarda boas lembranças de um domingo quente, de sol ardido.