26.1.09

.embrulho com papel de presente os meus sentimentos.


ela dizia: -não, comigo não. não caio mais nessa de ilusão, quero mais é iludir. participar do carnaval dos que não sabem sambar e enxergar que a gente só não é mais boba por falta de espaço. lá vem tudo rosa outra vez.


essa é minha alma, a cor.


(tenho lido clarice, uma re-edição de crônicas, que ganhei de minha mãe. ela, clarice, é tão transparente que por alguns instantes me vejo ali. naquela hora, aquela cor. ah, com minha mãe não é muito diferente. mas nesses últimos dias, além de meio clarice, meio minha mãe, tenho me sentido como em um dia de bridget jones. apaixonada, confusa, fora dos padrões e muito bem acompanhada ou descabelada, frenética, impulsiva e afundada em pensamentos em um dia de espera agoniada, mas ‘sendo forte’ escondida atrás de guloseimas, música deprê e filmes com finais felizes. claro, sem perder as cores de ameliè).


então, como eu vinha dizendo...


aguardo resposta.




a espera quase já não cabe em mim.

2 comentários:

Bic Muller disse...

as respostas não cabem a nós, baby.
as esperas sim.
mas eu amo e estou aqui para o que der e vier, inclusive para programas de gordinha tensa, só eu e vc.
hahahahaa

Anônimo disse...

fico com o vermelho de amelié, os versos de clarice e os filmes com finais felizes. pelo menos eles recuperam algo perdido em mim.