fechou a porta pouco se importando com o que ainda restava dentro daquele pedaço vermelho e pulsante. fechou a porta como quem fecha a casa velha e vazia.. sem despedida.. sem saudade. fechou a porta e assim foi. sem nenhum abraço antes do adeus. sem nenhum último olhar que o fizesse captar qualquer frase perdida entre as milhares de frases que brotavam daquela cabeça confusa de sentimentos, e que, boca e mãos não conseguiam transmitir. sem nenhuma palavra de carinho... sem nenhum sorriso... fechou a porta pouco se importando e nem fazendo questão de se importar... sendo egoísta como talvez ela deveria ser pra ser alguém mais feliz, [talvez?].
em segredo, com aquela voz tímida, ela me confessa um último pedido; que jogues a chave fora, [afinal se desfazer de algo não parece tão difícil pra você...], que ela certamente fará o mesmo com todas as cartas de sentimentos declarados que você nunca chegou a ler, com todas as frases e entrelinhas que diziam explicitamente o que hoje você não quer mais ouvir. todos os sorrisos, todas as cores, todos os cheiros, planos e vontades... tudo o que a fazem lembrar você... um par. lembranças que já não são de muita serventia nos dias de chuva.. nos dias de sol.
em segredo, com aquela voz tímida, ela me confessa um último pedido; que jogues a chave fora, [afinal se desfazer de algo não parece tão difícil pra você...], que ela certamente fará o mesmo com todas as cartas de sentimentos declarados que você nunca chegou a ler, com todas as frases e entrelinhas que diziam explicitamente o que hoje você não quer mais ouvir. todos os sorrisos, todas as cores, todos os cheiros, planos e vontades... tudo o que a fazem lembrar você... um par. lembranças que já não são de muita serventia nos dias de chuva.. nos dias de sol.
e jogue a primeira pedra quem nunca costurou o coração com um retalho de tecido qualquer..
5 comentários:
bom que leu...
=)
muito bom o texto.
gostei mesmo.
continue assim.
beijosssss
Eu não costurei! :/
ei... viu o concurso de fotografia da Gazeta?
Devia participar, menina...
Tu ganha de olho fechado!
Ataquei a pedra: eu nunca costurei um coração. Medicina nunca foi o meu forte, certamente. :(
Postar um comentário