8.2.09

.felicidade incômoda.

não, isso não é amor, não é paixão. não são juras de amor eterno, nem promessas de fidelidade exacerbada. não é um pedido de namoro, nem prestações de contas. isso tudo sou eu. carne, ossos e sentimentos. sou sinceridade. não sei guardar a felicidade de hoje para amanhã, nem escolho hora para sorrir ou sonhar. não oculto sentimentos, não tenho medo de dizer o que sinto, como gosto ou se gosto. às vezes, em dias como esses últimos, onde a cabeça confusa não para de pensar e o coração além de triste está inquieto, então, em dias assim eu chego a acreditar que as pessoas, muitas, não sabem o que fazer com o que sentem e, se assustam quando sabem dos sentimentos dos outros. funciona como que se só o que não presta fosse o mais interessante. acho até que o melhor exemplo disso é a desgraça alheia. como se a desgraça do próximo fosse, de longe, satisfatória. 'antes ele do que eu'. é tão raro encontrar alguém que sorri pela felicidade do outro. como se ser feliz não bastasse, não fosse suficiente, não enchesse os olhos da alma. como se ser feliz por você, por ela ou seja lá por quem, não nos trouxesse satisfação alguma e sim um vazio. um vazio chamado inveja.

eu não sei se alguém entende, acho até que me perdi.
mas é que são tantos sentimentos pulando aqui dentro...


...que eu só queria alguém pra dividir comigo.


...
(e eu que ainda tinha tanta coisa pra te falar, guardo tudo aqui, nesse pedaço chamado saudade. saudade dos sentimentos que não foram, dos dias que não passamos juntos, dos sorrisos que não roubamos um do outro)

2 comentários:

Anônimo disse...

digo até que entendo carol. muitas vezes meus sentimentos se perdiam, assim como as palavras que não ficam tão claras. o importante é tentar. sempre!

Bic Muller disse...

eu entendo teus sentimentos.
são iguais na maioria do tempo.
sei que nem todos os sentimentos teus podem ser divididos comigo, mas a maioria pode ser compartilhada sempre.