10.10.08

.deixa o menino brincar.

ele olhava ao redor e pensava: as mesmas coisas. e concluía: mas tudo novo, de novo.
as pessoas mais próximas são as que estão mais longe do que qualquer distância de horas, dias... velhas pessoas, novas descobertas, despedidas, comemorações, nostalgia, ansiedade..
ele evita pensar no que passou. a cabeça mal tem espaço para tantas outras coisas, isso sem falar nas coisas que esquece sem querer... querendo.


'...um coração apaixonado... e não sabe quem eu sou...'


sereno é a palavra certa, assim como os dias de ansiedade, de mensagens confidentes no celular quando a saudade se faz presente, de convites inesperados, de encontro às escondidas, de confições no banheiro, de gargalhadas pela madrugada vazia.

talvez invisível.
talvez sensível e impaciente demais com os donos de suas razões insertas e dúvidas constantes.
arrancou do calendário a mesmice rotineira que já não tem lugar no corre-corre de todo dia.



tudo muda, todo dia.

1 comentários:

Anônimo disse...

Oi carol!